segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Brasil VIII

15/09/2013 - 434° dia - São Miguel do Iguaçu a Foz do Iguaçu    
Projeto Cicloturismo Selvagem - Pedal pela América Latina concluído!

"A grandeza da vitória está na dificuldade em obtê-la"
A emocionante e inesquecível chegada à Foz do Iguaçu.
O último dia foi simplesmente incrível. Talvez ainda me faltem as palavras exatas para descrever todo esse momento fantástico, mas vou tentar transmitir um pouco do que aconteceu na aguardada e comemorada conclusão deste projeto.
Para variar, a última noite foi curta e praticamente não possibilitou o descanso necessário e merecido para recuperar a energia. Mais uma vez meu sono se limitou a somente quatro horas. E isso porque eu ainda acordei atrasado. Coloquei o celular para despertar às 5h30m para começar a pedalar meia hora depois, todavia, ignorei, involuntariamente, o aparelho e voltei a dormir.
Eu não poderia ter ignorado o despertador porque a minha saída às 6 horas era imprescindível para chegar à entrada de Foz do Iguaçu às 9 horas, conforme havia sido combinado com o pessoal que me acompanharia até as Cataratas do Iguaçu onde finalizaria o projeto. A distância entre São Miguel do Iguaçu e esse primeiro local de encontro era de aproximadamente 45 quilômetros. Com meu atraso esse trajeto deveria ser realizado em apenas duas horas porque minha saída da casa do Alexandre aconteceu apenas às 7 horas.
De maneira alguma eu gostaria de atrasar minha chegada à Foz, Durante os últimos dias eu tentei, de todas as formas, adaptar o roteiro para estar na entrada da cidade às 9 horas da manhã do dia 15 de setembro. Então não me restou opção a não ser realizar um sprint final depois de mais de 21 mil quilômetros pedalados.
Na estrada, apesar de todo o esforço físico deste último mês, eu ainda consegui forças para empregar um ritmo forte na pedalada, mesmo durante as subidas. Elas não eram muitas, mas estavam presentes no caminho. Minha maior preocupação, no entanto, não estava relacionada com o relevo e sim com o pneu. Este não poderia furar em hipótese alguma, caso contrário, meus planos estariam comprometidos. Eu procurei não pensar nessa opção para não atrair nenhuma negatividade e continuei em frente.
O tempo estava um pouco nublado, mas parecia que era apenas uma questão de minutos para o sol aparecer e iluminar minha chegada. A condição climática era de extrema importância para o término da expedição. Eu não ficaria dependente do sol, chuva, neve, frio ou calor, mas eu tinha conhecimento que a recepção não seria a mesma se, por exemplo, a chuva resolvesse aparecer. De qualquer forma, procurei, mais uma vez, pensar positivo.
Muitas pessoas perguntaram nestes últimos dias sobre a minha ansiedade em relação ao término da viagem. E para todas elas eu mencionei que estava tranquilo. Talvez um pouco ansioso, mas nada a ponto de dizer que estava com o famoso “frio na barriga”. Claro que a chegada é um momento importante. É a conclusão de um projeto, realização de um sonho, contudo, existe um pensamento que diz; o caminho é mais importante do que a chegada. E durante esse caminho, como vocês puderam acompanhar, aproveitei, dentro da minha realidade, o máximo possível daquilo que estava ao meu redor. Consegui observar e absorver o que me foi apresentado. E dentro dos meus objetivos, ainda compartilhei todo esse conhecimento adquirido, portanto, como não ficar tranquilo nesse momento final?
O deslocamento acontecia em ritmo de uma competição de contra-relógio. O detalhe é que a bicicleta estava aproximadamente com quarenta quilos de carga. Mas, com toda a modéstia que me acompanhou durante a expedição, hoje eu estava impossível no pedal. (Risada Sacana). Claro que eu não forçaria dessa maneira em outra ocasião, mas no último dia e diante das circunstâncias, levei meu corpo praticamente ao limite. Mas ele estava preparado e respondeu como eu esperava. Era apenas uma questão de tempo para chegar ao local combinado na hora estabelecida.
Meu primeiro objetivo após a saída de São Miguel do Iguaçu era chegar ao pedágio de Santa Terezinha de Itaipu às 8 horas da manhã, pois deste ponto até a entrada de Foz do Iguaçu eu poderia completar em 1 hora, afinal, conhecia o trajeto em razão das inúmeras vezes que pedalei pelo mesmo em treinos e passeios. Minha chegada a esse primeiro ponto de referência aconteceu quase dentro do previsto, pois cheguei ao pedágio às 8h05m. Praticamente metade da distância tinha sido percorrida.

Cavalgada na BR 277 depois de São Miguel do Iguaçu.
Do pedágio à entrada de Foz do Iguaçu eu conhecia cada quilômetro e sabia onde estavam os trechos mais complicados. Meu avanço continuou forte até que dez quilômetros depois encontrei os primeiros amigos ciclistas que vieram me recepcionar na estrada. Decarli e Robson me cumprimentaram e parabenizaram pela realização do projeto. Foi muito bom receber o abraço dos amigos que acompanharam a viagem por meio deste diário de bordo. Mas ainda não tinha terminado, precisava avançar os últimos dez quilômetros. Neste trecho ganhamos a companhia de outro amigo, Fábio Silva que também me incentivou bastante durante toda essa trajetória.

Em direção à Foz do Iguaçu
Susto! Avançamos um pouco e repentinamente um grande estouro. O pneu de um caminhão que passava ao nosso lado resolveu explodir e arremessar borracha para todos os lados. Os camaradas imediatamente gritaram para eu encostar, ou seja, seguir no canto direito do acostamento para evitar ser atingido. Graças a Deus ninguém se feriu. Era só o que faltava, um acidente dessa natureza na reta final. Mas logo na sequencia o Fábio já fazia piada sobre o episódio, disse; já que não tinha fogos de artificio, pelo menos havia explosão de pneu para me recepcionar.
Continuamos o pedal e conforme aproximávamos da cidade, mais fechado o tempo ficava. E de forma inusitada os primeiros pingos de chuva começarem a cair. Sinceramente não entendi a mudança do tempo, mas como nada estragaria minha chegada, que a chuva viesse para abençoar esse trajeto final.
Quando passamos pela subida da famosa Baixada do Leão eu tinha conhecimento que faltava muito pouco para chegar ao local combinado. A emoção era inversamente proporcional à distância restante e quando visualizei a galera reunida à minha espera o coração, já acelerado, passou a bater ainda mais forte.
Cheguei por volta das 9h10m, ainda no horário de tolerância. (Risada Sacana). O deslocamento tinha ocorrido sem problema e o objetivo havia sido alcançado, voltava a pisar em solo iguaçuense para concluir a expedição e reencontrar a família e os amigos. O primeiro abraço foi no meu pai que estava presente e sempre me apoiou durante a viagem. Inclusive, acompanhou todo o diário de bordo.

A primeira escolta: Decarli, Robson, eu e Fábio. Chegada à Foz do Iguaçu.
Encontrando os amigos na entrada de Foz do Iguaçu.
Pisando em solo iguaçuense após 1 ano, 2 meses e  7 dias.
Um abraço no velho pai.
O cumprimento na galera.
Os amigos Jeferson e Sergio. 
Os amigos Roni, Decarli, Robson e Fábio Silva.
Como é bom estar de volta à família e aos amigos que, por sua vez, não deixaram de marcar presença neste primeiro ponto de encontro. Obrigado especial ao Jeferson, Sergio, Robson, Fábio Silva, Fábio Kiss, Maurício, Decarli, Roni, Edilson (São Miguel do Iguaçu) e Michel. Sei que muita gente não foi em razão de outros compromissos, inclusive, muitos foram competir em uma etapa de MTB no Paraguai, mas de qualquer forma, a vocês eu também agradeço pelo apoio durante a viagem.

A turma toda reunida. Da esquerda para à direita: Mauricio; Decarli; Robson; Fábio Silva; Fábio Kiss; Nelson Neto; Elias Gomes (Pai); Maria; Roni e Jeferson.
Cheguei à Foz do Iguaçu, mas ainda não havia terminado a expedição. Para a conclusão ficar ainda mais perfeita meu objetivo era encerrar nas Cataratas do Iguaçu, mais precisamente na passarela que dá acesso à Garganta do Diabo, um dos pontos mais emocionantes da visita a uma das sete maravilhas da natureza.
Antes de partir em direção ao Parque Nacional do Iguaçu onde outro grupo de ciclistas me esperava às 11 horas da manhã, concedi, ainda na entrada da cidade, uma entrevista à TV Naipi do SBT. Falei um pouco sobre a viagem e também a respeito da bicicleta como meio de transporte. A reportagem deve sair nos próximos dias. O pessoal também entrevistou meu pai e alguns amigos.

TV Naipi - Rede Massa (SBT) fazendo a cobertura da chegada.
Entrevista para o programa Conexão da TV Naipi.
In foco.
Registro de todos os ângulos.
In foco.
In foco.
No trajeto para o Parque Nacional do Iguaçu passamos na sede da Associação Ciclística Cataratas do Iguaçu que tem prestado grande contribuição à cidade e seus moradores no que diz respeito à utilização da bicicleta em todas as esferas. A ACCI também não tem medido esforços para colaborar com os cicloturistas. Hoje funciona em Foz uma Casa de Ciclista (uma das poucas no Brasil) voltada exclusivamente a quem viaja de bicicleta. Em pouco mais de um ano a casa já recebeu viajantes de todas as partes do mundo. Atualmente um casal da Alemanha está hospedado no local. O objetivo é tornar o ambiente cada vez mais propicio para a estadia dos cicloturistas. Vale destacar o engajamento dos associados e do presidente Luciano Castilha para manter o local funcionando.

Escolta da primeira recepção. Obrigado pela presença e consideração, camaradas.
In foco.
Quando chegamos à ACCI outra emissora de televisão nos aguardava para cobrir a finalização da viagem. A RPC, afiliada da Rede Globo, que minutos antes tinha realizado uma matéria sobre a Casa de Ciclistas, também me entrevistou, perguntou sobre a expedição e ficou de posse de algumas fotografias e vídeos para colocarem na edição da matéria que vai ao ar também nos próximos dias.

Entrevista para a RPC (Rede Globo)
Realizada a entrevista seguimos em direção ao Parque Nacional do Iguaçu. No caminho, parte do grupo foi obrigada a deixar a escolta para cumprir outras tarefas particulares. Ainda assim aqueles que permaneceram presentes deixaram o ambiente animado e o trajeto foi marcado por muita conversa, histórias e risadas. Desse modo, a quilometragem passou rapidamente e não demorou muito para chegarmos ao parque.

Jeferson com os cicloturistas alemães Bastel e Ely..
Durante o caminho para o Parque Nacional minha mãe ligou e avisou que estava à minha espera nas cataratas. Meu irmão e a cunhada também se encontravam presentes. Fiquei muito feliz com a notícia porque a chegada estaria ainda mais completa.
Chegamos ao antigo portão de entrada do Parque Nacional do Iguaçu por volta das 11h30m. Nossa entrada foi liberada mediante autorização do diretor geral, Jorge Pegoraro, que atendeu a ACCI que por meio de seu presidente fez a solicitação para a liberação da nossa passagem sem nenhuma cobrança.
Vale ressaltar também que mais um grupo de ciclistas me recepcionou na entrada do Parque Nacional como havíamos combinado. Obrigado à Fabiana, Marcele, Paula, Jaqueline, Ely e Bastel pela presença. Na sequencia pedalamos no interior do parque em direção às quedas cuja aproximação era notória pelo som inconfundível das cataratas. Acho que eu também conseguia escutar as batidas do meu coração. Impossível conter a emoção que o momento proporcionava.

A escolta da segunda recepção no Parque Nacional do Iguaçu.
Grande Luciano Castilha. Obrigado por todo o apoio, camarada.
Últimos quilômetros da viagem. Parque Nacional do Iguaçu.
Em ótima companhia.
Eu estava prestes a finalizar a viagem e a reencontrar parte da minha família, quer motivo maior para acelerar os batimentos cardíacos? Quando finalmente chegamos ao primeiro mirante das cataratas a primeira coisa que procurei fazer foi localizar a mãe que ao notar a movimentação de ciclistas se aproximou para dar o abraço desejado e esperado. Naquele momento falei a ela; não disse que voltava!? Essa tinha sido minha promessa para a mãe quando deixei Foz do Iguaçu no dia 9 de julho de 2012. Em seguida cumprimentei meu grande irmão André e a cunhada Juliana que também me apoiaram durante a viagem e fizeram questão de estarem presentes nessa ocasião especial.

Chegada ao primeiro mirante encontrado nas Cataratas do Iguaçu.
Alegria estampada na cara.
Cenário perfeito para finalizar a expedição.
O reencontro e o abraço apertado na mãe. 
Família: cunhada, irmão e mãe.
Registro imperdível.
Na frente do Hotel das Cataratas.
A galera reunida. Em pé da esquerda para a direita: Maurício; Sergio; Ely; Nelson Neto; Paula; Luciano; Bastel e Fábio. Agachados: Fabiane; Marcele e; Jaqueline.


Agora com a presença do camarada Michel.
Camaradas Serginho, Paula e Luciano.
Marcele; Fabiana; Paula e Jaqueline.
In foco.
Grande amigo Jeferson.
As máquinas em um belo cenário.
Após a calorosa recepção da família estava na hora de concluir o objetivo final. Não bastava terminar nas cataratas, eu precisava ter um registro histórico da conclusão dessa surpreendente expedição. E o mesmo deveria ser na famosa Garganta do Diabo, cujo acesso é realizado pela passarela que permite um dos melhores ângulos das quedas.
Para realizar este último registro eu solicitei, por e-mail, uma autorização ao diretor do Parque Nacional do Iguaçu. A liberação foi concedida através de uma resposta ao presidente da ACCI. Não sei até que ponto existe a real necessidade de pedir a liberação para levar a bicicleta à passarela. Há muito tempo eu tive conhecimento de um cicloturista que tirou uma foto no mesmo lugar mediante autorização, por isso entrei em contato com a direção para garantir minha passagem pelo local.
Pedalamos até o mirante próximo do Porto Canoas, registramos o momento e na sequencia realizei uma leitura de qual o melhor caminho para a descida até a passarela desejada. Se não me engano existia duas alternativas, contudo, em ambas era necessário passar pelas escadas espalhadas em determinados pontos das trilhas. Os amigos Jeferson e Sergio me ajudaram no deslocamento da Victoria. Pouco tempo depois estávamos no local desejado.

Registro no mirante próximo ao Porto Canoas.
A passarela de acesso à Garganta do Diabo. Local escolhido para finalizar a expedição.
Cataratas do Iguaçu.
Cataratas do Iguaçu
Descendo as escadas para finalizar o projeto na Garganta do Diabo.
Com licença.. com licença..
No começo da passarela a emoção ficou ainda maior. Não precisei argumentar a autorização concedida pela direção do Parque, pois nenhum funcionário questionou meu avanço à Garganta do Diabo. Eu estava realmente próximo de finalizar a viagem como havia planejado.

Falta pouco..
Passarela e Garganta do Diabo ao fundo.
Cataratas do Iguaçu.
Talvez as condições climáticas não fossem das mais favoráveis para o registro histórico, uma vez que o tempo continuava nublado e o volume d’água do Rio Iguaçu que estava um pouco acima do normal deixava uma névoa sobre o local, mas nada que impedisse a foto para a posteridade. Meus amigos ficaram responsáveis pelo registro.

Próximo de realizar o registro histórico.
In foco.
Na famosa passarela.
In foco.
A Garganta do Diabo é o lugar mais cobiçado das Cataratas do Iguaçu, não raramente a passarela está repleta de turistas. Nos feriados e finais de semana é possível até mesmo encontrar certo congestionamento de pessoas. Todas querem chegar o mais próximo possível das quedas. Dessa forma, levar a bicicleta até o local não foi uma tarefa das mais fáceis, mas com a ajuda dos amigos e a compreensão dos visitantes, o espaço foi aberto para a passagem da Victoria.
Quando chegamos, finalmente, ao ponto onde o registro deveria ser realizado, precisamos apenas pedir licença para alguns turistas para tirar a foto do melhor ângulo. Eu simplesmente não tenho palavras para descrever a sensação daquele momento. Sonho realizado! Fiquei emocionado em muitos momentos da viagem, todavia, este, sem dúvida foi um dos mais marcantes. Estava (ainda estou!) extremamente feliz.

O sonhado registro histórico. Expedição concluída com sucesso.Obrigado a todos que acreditaram na realização deste projeto.
Felicidade é pouco para o que estava sentindo.
Mais uma vez com os amigos Sergio e Jeferson.
Projeto finalizado com sucesso! Obrigado Deus!
Cataratas do Iguaçu
"Hasta la Victoria Siempre"
Cataratas do Iguaçu.
Último registro naquela que é uma das sete maravilhas da natureza.
O término da viagem não seria o mesmo sem o devido registro realizado na magnífica Cataratas do Iguaçu. Com a fotografia no local desejado eu declarava concluída a Expedição Cicloturismo Selvagem - Pedal pela América Latina. Foram 21.265 quilômetros pedalados em 1 ano, 2 meses e 7 dias. Muito mais do que números, o projeto possibilitou diversos aprendizados, contato com vários povos, histórias, culturas e, sobretudo, amizades para toda a vida.

Agradeço a todos que estiveram, em algum momento, envolvidos com esse projeto. Meu muito obrigado à minha família pelo amor incondicional; a você que mandou uma palavra de apoio; acompanhou o diário de bordo; me recebeu em sua casa; orou pela minha proteção; pedalou comigo; colaborou financeiramente; à minha amada Fabiane por tudo; enfim, a você que de alguma forma fez parte de tudo isso. Sou eternamente grato a todos e a Deus que me guiou pelos caminhos da América Latina. A Glória é Sua meu Deus. Sem vocês a expedição não seria a mesma.

Agora vou descansar por alguns dias no lar, doce, lar, aproveitar a companhia da família, amigos e da namorada que desembarcou esses dias em Foz do Iguaçu. Depois retorno ao trabalho, digo, à minha vida de escritor, para concluir o livro sobre as oito expedições realizadas desde 2006. A obra já está na fase de pré-venda e pode ser adquirida. Reserve seu exemplar, compre aqui.

Aos leitores que acompanham esse diário de bordo, quero dizer que nos próximos dias colocarei alguns dados sobre a viagem, portanto, aguardem as novas postagens. Para quem tem interesse em receber, por e-mail, o aviso sobre as atualizações do site, basta se inscrever no feed do Cicloturismo Selvagem. É muito simples, digite seu e-mail no espaço reservado ao feed que está localizado na parte superior direita do site. Na sequencia você vai receber um e-mail para confirmação e pronto, a cada postagem você será avisado com exclusividade.

PS: Os registros fotográficos e históricos da chegada são creditados a: Jeferson Golf; Sergio Schosler; Mauricio Barbosa; Roni Andrade; Robson Gnutzmam; Fabiana Alves; Marcele Barcelos e Jaqueline Machado.

Grande abraço a todos.

"Hasta la Victoria Siempre"

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