Um pouco sobre Nelson Neto
(atualizado 04/09/20)
Um breve resgate histórico sobre meu contato com a bicicleta e a complexidade urbana de Foz do Iguaçu pode ser lido no link a seguir: (veja aqui!)

Realidade paradoxal de Marechal Rondon: (veja aqui!)

Praticante do cicloturismo desde dezembro de 2006, hoje são mais de 60 mil km pedalados que me possibilitaram conhecer vários lugares do Brasil: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas e Roraima. Na América do Sul: Paraguay, Argentina, Chile, Uruguay, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Para além de belezas naturais, paisagens maravilhosas e um contato maior com a natureza, foi possível ficar mais próximo de outras culturas, histórias e pessoas. Sem esquecer das amizades que foram construídas pelo caminho. Expedições realizadas; (veja aqui!)
Com
exceção da Expedição de Verão (Foz do Iguaçu x Florianópolis) e a Volta pela América do Sul, todas as
outras viagens foram realizadas na época da faculdade. Foi um período difícil, pois
morava sozinho, trabalhava, estudava e ainda tinha que achar tempo para
pedalar. Em 2007 consegui uma bolsa de pesquisa e tudo ficou ainda mais
limitado. Como na vida a gente tem que
renunciar à algumas coisas para ter outras, deixei para terminar o
curso em seis anos. Assim, teria mais tempo para dedicar à pesquisa e
aos treinamentos para as cicloviagens. Não me arrependo em nenhum
momento de tais decisões.
No entanto, minha relação com a bicicleta não se restringe apenas às cicloviagens. Em razão do contato direto com a bicicleta e sua utilização enquanto meu principal meio de transporte, ela também passou a ser analisada na área acadêmica. A temática do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi sobre: História e Ciclismo: A função social da bicicleta como meio de transporte na cidade de Foz do Iguaçu/PR. (Download aqui!)
O conhecimento sobre as questões que envolvem esse instrumento de locomoção me permitiu um engajamento maior em prol de sua utilização. Enquanto militante e cicloativista, participo das bicicletadas e outras mobilizações. Com a ajuda de outros ciclistas, estamos na luta pela garantia dos direitos de quem pedala e um maior respeito no trânsito para uma convivência harmônica entre todos. Abaixo é possível ver uma pequena participação na Audiência Pública na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu onde discutia-se Mobilidade Urbana.

Sou apaixonado por viagens e o contato direto com a natureza, riquezas culturais e históricas de cada lugar. Hoje faço a maioria das jornadas de bicicleta, mas também mochilei algumas vezes conhecendo o Brasil, seja pelo cerrado da montanhosa Minas Gerais; o distante interior maranhense; a região norte em Tocantins; ou ainda a imensa São Paulo, entre outros lugares.

PS: A expedição pela América do Sul (2012/13) mudou, literalmente, a minha vida. Durante a passagem por Manaus/Amazonas, conheci a encantadora Fabiane. Amor à primeira vista. Começamos a namorar, noivamos e depois de 1 ano e 6 meses desde o primeiro encontro, resolvemos nos casar. Subimos ao altar (na Amazônia) em setembro de 2014 e na sequencia realizamos a nossa mudança para Florianópolis. Eu sabia o caminho para o paraíso e por isso voltei para a Ilha da Magia para começar uma vida nova, vida em uma nova família.
PS2: Em março de 2017 deixamos a Ilha da Magia após 2 anos e meio para nos dedicarmos ao projeto de divulgação do livro "A vida por outros caminhos" (adquira aqui!) que conta os aprendizados, experiências e histórias adquiridos neste incrível universo do cicloturismo. Neste período vivemos, literalmente, na estrada, sem residência fixa, uma vez que o nosso objetivo era divulgar a obra e consequentemente a modalidade em todas as regiões do Brasil. Os lançamentos e palestras realizadas podem ser visualizados aqui.
PS3: Em fevereiro de 2018 voltei a morar em Marechal Cândido Rondon, desta vez com a companhia da minha esposa. O retorno ocorreu, sobretudo, pelas condições que a cidade oferece para eu terminar o segundo volume do livro com tranquilidade e dedicação que a atividade exige.
Viva! Crie as oportunidades e aproveite ao máximo.
"Hasta la Victoria Siempre"
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