Após uma longa viagem, finalmente
o início de um merecido descanso.
Ontem o ônibus da empresa Los Llanos que nos levou até a cidade de
Coro saiu com mais de uma hora de atraso da rodoviária de Caracas. E o período
parado no terminal de ônibus da capital apenas não foi maior porque alguns passageiros
desceram do veículo para reclamar com o motorista sobre a demora. Paciência tem
limite! Imediatamente o condutor agilizou a situação e começamos o deslocamento
para a região litorânea.
Tudo indica que o atraso na
rodoviária tenha sido em razão de uma prática abusiva da empresa em questão.
Muito provavelmente o ônibus aguardava passageiros para completar as poltronas
ainda vazias. Realmente lamentável!
Ainda a respeito das companhias
de ônibus, vale ressaltar que Los Llanos
é uma das duas empresas que realizam o trajeto Caracas x Coro. A outra é a Global Expreso cujo valor da passagem
é um pouco maior. A diferença no preço certamente deve estar relacionada com o
serviço oferecido. O ônibus da Los Llanos
não tinha banheiro e as poltronas não eram das mais confortáveis. Fica a dica.
A previsão da viagem era de 6
horas. Se o ônibus tivesse saído no horário anunciado, a chegada à Coro deveria
ter acontecido pouco depois da meia-noite. Mas não foi o que aconteceu. Já que
não havia banheiro no veículo, o motorista foi obrigado a realizar duas paradas
que aumentaram ainda mais o atraso. Apesar disto, estávamos tranquilos porque
tínhamos a reserva garantida na Pousada El Gallo.
Chegamos ao terminal rodoviário
de Coro somente às 3h30m. Foram apenas 3 horas de atraso. Misericórdia! A
pousada ficava a dois quilômetros de distância e por isso não hesitamos em
pegar um taxi por causa do horário tardio. Não seria nada interessante e muito
menos recomendável caminhar pelas ruas naquele instante.
O taxista mencionou que a corrida
custaria 30 bolívares (4 reais). Achamos o preço razoável e, sem muita opção,
seguimos com o veículo para a Pousada El Gallo e rapidamente estávamos no local
desejado. A hospedagem está localizada no centro histórico de Coro e a fachada
nos demonstrava que se tratava de um antigo casarão colonial. Com as entradas fechadas
e sem campainha nos restou bater na porta e esperar.
Ninguém na pousada atendeu aos
nossos chamados durante a madrugada. Não perdemos a calma em nenhum momento,
mas certa apreensão começava a fazer parte da situação. E não era por menos que
a preocupação pairava no ar. Estávamos em uma cidade diferente e sozinhos no
meio da rua com as nossas bagagens e o dinheiro para todo o restante da viagem.
Sem sucesso nas inúmeras batidas
da imensa porta de madeira, começamos a procurar um telefone público para
chamar alguém da pousada, mas tampouco adiantou porque não havia nenhum orelhão
instalado nas redondezas. O cansaço era nítido em nossos semblantes, mas
tínhamos que encontrar uma solução. Por isso, enquanto a Erika ficou na frente
da pousada à espera de algum sinal de vida, continuei a caminhada em busca de
telefone e qualquer outra hospedagem que pudesse nos receber naquele horário.
Não encontrei telefone, pousada,
hotel e muito menos uma alma viva pelas ruas para poder me ajudar a achar o que
procurava. Quando retornava à hospedagem notei de longe que a porta estava
finalmente aberta e que a Erika e outra pessoa estavam à minha espera.
Maravilha!
A porta da pousada foi aberta
somente porque um hóspede estava de saída. De qualquer forma falamos com o
proprietário, contudo, as noticias não foram das melhores. Descobrimos que a
reserva não tinha sido realizada pela pessoa que atendeu ao telefonema feito
ainda em Caracas. E naquele momento não havia habitações disponíveis. Os dormitórios
estariam preparados somente após às seis horas da manhã. Sem dúvida a notícia
foi um balde de água fria.
Não poderíamos ficar,
literalmente, jogados na rua, por isso pedimos ao proprietário da pousada que
nos indicasse um lugar para ficar. Seguimos as orientações e começamos uma
longa jornada em busca de hospedagem. Poucos veículos transitavam pelas ruas e
avenidas de Coro. O cenário era realmente de uma cidade fantasma.
Andávamos como zumbis em busca de
hospedagem. Não encontramos aquela recomendada pelo dono da pousada e acho que
isso foi uma obra do destino, pois o guia Viajante Independente indicava que
era uma das mais caras da cidade. Continuamos a caminhada e em um determinado
momento resolvemos sentar no banco de uma praça para pensar no que poderia ser
feito. O sono e a canseira estavam estampados em nossos rostos quando um
vendedor de café apareceu e além de nos vender um copo da bebida caliente também nos apontou a direção
das hospedagens mais próximas. Fomos à procura.
O hotel recomendado pelo vendedor
ambulante estava muito mais longe do que pensávamos e consequentemente foi
preciso andar várias quadras para chegar ao local desejado. O problema de
caminhar era que a mochila estava extremamente pesada e cada passo era um verdadeiro
sacrifício. Com determinação encontramos o Hotel Coro. A diária custava o mesmo
valor da pousada, 200 bolívares, contudo, o recepcionista disse que
precisaríamos entrar às 9 horas para não contabilizar duas diárias. Resolvemos
procurar outro hotel.
Não precisamos andar muito e
rapidamente encontramos outra hospedagem, mas o preço da diária não foi nada
animador, 300 bolívares. O problema, além do valor, era a localização distante
e nada convidativa, uma vez que ficava longe do sossegado centro histórico. Com
toda essa peregrinação as horas passaram e pouco antes das seis horas
resolvemos definitivamente retornar à pousada El Gallo e aguardar a
disponibilidade de um quarto.
Após a longa jornada de volta,
estávamos novamente na pousada que ainda se encontrava com as portas fechadas.
Sentamos na frente do estabelecimento e ficamos à espera de um milagre. Na
verdade apenas gostaríamos de um lugar tranquilo para descansar. Acho que as
portas se abriram somente por volta das 8 horas da manhã. O proprietário deve
ter ficado surpreso com a nossa presença e imediatamente permitiu a entrada na
pousada e explicou que precisaríamos aguardar alguns minutos para a realização
da limpeza no dormitório. Sem problema.
Fachada da Posada El Gallo
In foco.
Os vizinhos da pousada. Acho que o Homem-Aranha-Pai andou por essas bandas.
Aproveitamos para conhecer a
pousada até que nosso quarto estivesse à disposição. O local era muito mais
surpreendente do que poderíamos imaginar. Uma antiga casa colonial restaurada pelo
francês Eric que hoje é proprietário junto com a sua esposa Nella.
O ambiente agradável e todo decorado conta com um enorme jardim que recebe
várias espécies de pássaros, iguanas e outros animais; uma pequena piscina; redes;
terraço; cozinha; lavanderia; computador com internet e wi-fi. Tudo o que um
viajante precisa para descansar tranquilamente.
Recepção da Posada El Gallo.
Posada El Gallo.
Cataratas do Iguaçu; do Brasil para o Mundo.
Posada El Gallo.
Ambiente perfeito para um descanso.
Posada El Gallo.
Posada El Gallo.
Posada El Gallo.
Posada El Gallo. Pequena piscina ao fundo.
Posada El Gallo.
Posada El Gallo.
Posada El Gallo.
Terraço - Posada El Gallo.
Terraço - Posada El Gallo.
Cozinha disponível para os hóspedes.
Educação é universal.
In foco.
Aos amigos apreciadores de mate.
Não demorou muito e o quarto
estava arrumado. A habitação, com banheiro privado, também nos surpreendeu pelo
estilo antigo e a decoração simples. A diária ficou em torno de 15 reais para
cada um. Pelos serviços oferecidos é uma verdadeira barbada. O preço baixo tem
explicação. Eric é um artesão que já viajou por muitos países no mundo e há
mais de oito anos escolheu essa região da Venezuela para morar. Sua intenção
não é tornar-se rico com a pousada e sim viver com tranquilidade e oferecer uma
boa estadia para os viajantes que passam pela região. Sem dúvidas é uma das
melhores hospedagens que fiquei desde o começo da minha viagem. Recomendo!
No restante do dia aproveitamos
para descansar. No meu caso, isso significou dedicação ao diário de bordo e à
atualização do site. Na frente da pousada há um restaurante da prefeitura onde
é possível solicitar a refeição para levar. O almoço saboroso custou apenas 5
reais. Estamos realmente no paraíso.
A difícil e significativa tarefa de manter o diário de bordo atualizado.
06/02/2013 - 213° dia - Coro
(Folga)
Hoje o dia foi dedicado a
conhecer o centro histórico de Coro.
Na parte da manhã aproveitei o
ambiente tranquilo e a preguiça que ainda reinava para permanecer na hospedagem
e, para variar, terminar a atualização do site.
A cidade é a única no país com o
titulo de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela UNESCO em razão da
preservação do chamado casco histórico.
História não falta em Coro que foi a primeira cidade fundada na Venezuela e
também a primeira capital do país. Por isso fomos conhecer um pouco melhor esta
parte do município.
Como estamos hospedados no centro
histórico, não foi necessário caminhar muito para chegar nas principais atrações
que ficam por conta das casas coloniais, ruas de pedras e igrejas dos séculos
XVI e XVII, como é o caso da catedral. O templo religioso tem sua parte externa
bastante simples e que lembra a catedral de Caracas. Toda pintada de branco e
com uma arquitetura que não chama muita atenção. Essa simplicidade não reflete
o interior que é muito mais interessante e vale uma rápida visita.
Catedral de Coro.
Catedral de Coro.
Catedral de Coro.
A catedral está localizada ao
lado da Plaza Simón Bolívar que é uma das mais conhecidas da cidade, contudo,
não passa de uma simples, porém agradável praça do centro histórico.
Aliás, praças não faltam na região. Acho que é uma das cidades com o maior
número com estes espaços que eu visitei até o momento. Independente do tamanho,
todas são convidativas a um passeio e momento de descanso, seja sozinho,
com a família ou amigos.
Plaza Bolívar
Plaza Bolívar
Paseo Alameda. Uma das várias praças agradáveis da cidade.
Plaza Falcón
Plaza Falcón
Próximo da nossa pousada está a
Iglesia San Clemente que preserva a Cruz de San Clemente que foi utilizada na
primeira missa celebrada em Coro no século XVI. Na outra esquina encontra-se a Iglesia San
Francisco que na minha opinião é a mais bonita desta área colonial.
Iglesia San Clemente. Detalhe para a rua de pedra no centro histórico.
Cruz de San Clemente
Iglesia San Francisco. A mais interessante de Coro na minha opinião.
O centro histórico é realmente
muito bonito e interessante. Diferente de outras cidades colonizadas pelos
espanhóis, os casarões aqui não costumam ter dois pisos e lembram um pouco o
cenário peculiar que encontrei em Popayán na Colômbia. De qualquer forma, a
arquitetura continua com todos os traços típicos da época. A maioria das casas
foi construída com barro e, infelizmente, muitas não tiverem a preservação
necessária e hoje estão, literalmente, caindo aos pedaços pela ação do tempo.
Facilmente encontramos residências neste estado. Ainda bem que a parte
preservada é maior.
As estreitas ruas e seus casarões históricos.
Museu de Arte em restauração.
Veículos antigos e velhos voltaram a ser visualizados frequentemente.
Detalhes da arquitetura colonial.
Alguns casarões carecem de maior preservação.
Museu de Arte Alberto Henriquez. Prédio histórico em restauração.
Ação do tempo estampada em diversos casarões no centro histórico.
No final da tarde procuramos um
supermercado para comprarmos mantimentos básicos, principalmente para o
desayuno. O estabelecimento encontrado não era dos mais organizados, mas pelo menos
tinha o preço de cada produto, menos mal. Retornamos ao aconchegante lar.
07/02/2013 - 214° dia - Coro
(Folga)
Surfando em Médanos de Coro.
Acordamos tarde e mais uma vez o
ambiente aconchegante da pousada foi propício para um descanso completo. Desta
vez aproveitamos a pequena piscina para passar um bom tempo apenas observando a
natureza ao redor.
Descanso merecido.
Pássaros: Frequentadores assiduos da pousada.
In foco.
In foco.
In foco.
In foco.
In foco.
Como havia terminado a
atualização do site, estava preparado para fazer outro passeio imperdível da
região. Visitar o famoso Parque Nacional Médanos de Coro. O local é como o
próprio nome, em espanhol, sugere: repleto de dunas de areia.
Para chegar à Médanos de Coro foi
preciso caminhar quatro quadras até o centro da cidade e pegar um ônibus de
linha em direção à Carabobo. No ponto de ônibus rapidamente encontramos um
veículo que fazia este trajeto. Os ônibus aqui funcionam quase no mesmo estilo da
Bolívia, inclusive, alguns têm o mesmo estilo, a exceção fica por conta dos
pontos de ônibus que existem com certa frequência. Mas ainda assim é possível
realizar a bajada/subida de qualquer
local na rua.
A passagem custou 3,5 bolívares,
quase R$ 0,50 e o deslocamento teve duração de aproximadamente 15-20 minutos. O
motorista havia sido avisado para nos deixar em um local conhecido como
monumento. Era a referência que tinham nos passado. Fomos um dos últimos a
descer do ônibus. O local em questão está relacionado à Plaza Monumento a La
Madre. Foi necessário caminhar um pouco para chegar a este ponto que marca uma
das entradas do Parque Nacional Médanos de Coro.
Durante o caminho para a Plaza
Monumento nos deparamos com um movimento intenso de pessoas, sobretudo, das
forças armadas. Tratava-se de um desfile que contava também com a participação
de estudantes e outros grupos da sociedade. Procuramos saber o motivo do
evento, mas não nos explicaram direito. Mas era algo importante porque contava
com a presença da governadora (chavista) na platéia.
Paseo Monseñor Iturriza. Caminho para o Monumento a La Madre.
Preparação para o desfile.
In foco.
Presença das forças armadas.
In foco.
In foco.
Participação dos estudantes no desfile.
Monumento a La Madre
Como o motivo da nossa visita era
conhecer Médanos de Coro, apenas registramos a preparação para o desfile e
seguimos em direção às dunas. Na entrada do Parque Nacional começamos a
visualizar a areia que impera na imensa área de 91,280 hectares.
Na entrada do Parque Nacional Médanos de Coro.
Início da caminhada.
A primeira surpresa ..
Parque Nacional Médanos de Coro
Parque Nacional Médanos de Coro
Parque Nacional Médanos de Coro
Parque Nacional Médanos de Coro
Parque Nacional Médanos de Coro
Em direção ao alto da montanha.
Parque Nacional Médanos de Coro
Parque Nacional Médanos de Coro
Olho no lanceeee.
Com exceção do tamanho da área
compreendida pelo Parque Nacional, as dunas não se diferenciam, por exemplo,
daquelas encontradas na Praia da Joaquina em Florianópolis/SC, inclusive, o
local também serve para a prática de Sandboard. Pensei que avistaríamos o Mar
do Caribe em cima de uma das várias montanhas de areia, mas o que conseguimos
enxergar foram apenas mais dunas. O lugar é realmente impressionante pela sua
extensão. Não tinha muita gente no local e para não ficarmos perdidos, tratei
logo de fazer marcas na areia para identificar o caminho de volta.
Parque Nacional Médanos de Coro
Parque Nacional Médanos de Coro
A imensidão das dunas.
Quase no topo da maior montanha conquistada em Médanos.
Na falta de uma prancha de sandboard a solução é improvisar com a imaginação.
"Surfando" nas dunas.
"Hasta la Victoria Siempre"
Caminhamos um bom tempo pelas
dunas e aproveitamos para tirar muitas fotos e, porque não, brincar um pouco na
areia. Na falta de uma prancha de Sandboard a solução foi “surfar” apenas com
as pernas e a imaginação. Foi divertido. Na sequencia regressamos à pousada.
Facilmente pegamos um ônibus que, desta vez, nos deixou bem próximo da hospedagem.
08/02/2013 - 215° dia - Coro x
Adicora x Coro (Folga)
Finalmente um mergulho no Mar do
Caribe.
A cidade de Coro está localizada
na entrada da Península de Paraguaná que, por sua vez, compreende uma das
melhores praias da região. Após uma árdua pesquisa, principalmente por parte da
Erika, decidimos visitar o vilarejo de Adicora ao leste da península.
Para chegar à Adicora foi preciso
apenas nos direcionar ao terminal rodoviário e pedir informação a respeito dos
ônibus que realizavam o trajeto para a praia em questão. Ainda no saguão tivemos
que pagar uma taxa (tasa) de embarque do terminal no valor de 2 bolívares.
A saída dos ônibus para Adicora acontece
com frequência e não precisamos esperar muito para ingressar na buseta (não confundir com outra coisa).
O nome diferente é a forma como os pequenos ônibus são chamados. O pagamento da
passagem é realizado na hora e exime a compra do bilhete no guichê. A
disponibilidade de assento depende da ordem de chegada. Quando todas as
poltronas são ocupadas não é mais permitida a entrada de ninguém.
Na rodoviária de Coro. Taxi aqui também costuma realizar deslocamentos intermunicipais.
A passagem custou menos de 3
reais e a nossa saída aconteceu por volta das 9 horas da manhã, não sem antes a
Guardia Nacional fazer uma checagem dos documentos de todos os passageiros.
Apresentamos nossos passaportes e foi tudo tranquilo.
A viagem durou cerca de 50
minutos e durante o trajeto avistamos um surpreendente salar que tampouco
imaginávamos encontrar pelo caminho. Antes mesmo da chegada à Adicora também
foi possível visualizar o Mar do Caribe, contudo, em uma extensa faixa
desértica e praticamente sem casas e muito menos a vegetação típica do caribe.
O Eric da pousada já tinha nos
avisado que Adicora tinha construções da época colonial, mas não tínhamos idéia
de como esse ambiente histórico, somado à beleza natural, nos remeteria a um
verdadeiro paraíso. Que lugar incrível!
A primeira imagem do paradisíaco Mar do Caribe em Adicora
Farol em Adicora.
In foco.
Caminhamos boa parte da orla de
Adicora onde de um lado encontrávamos a marca do tempo deixada pelas casas
coloniais e do outro as águas calmas e multicoloridas do Mar do Caribe. Claro
que não ficamos sem fazer o devido registro fotográfico. Vale destacar a
calmaria do lugar. Em muitos momentos parecia que ninguém habitava aquelas
construções históricas. Sossego extremo. Era exatamente o que buscávamos.
Casas coloniais à beira-mar.
O efeito da "maresia" durante os anos.
Aqui impera a tranquilidade.
História e beleza natural, lado-a-lado.
Infelizmente essa é a realidade de algumas construções.
Praça ao lado do farol.
Farol em Adicora.
O colorido dos casarões antigos.
O colorido das casas mais recentes.
A preguiça dos cachorros caribenhos, rs.
A beleza caribenha de Adicora.
Registro garantido.
Exatamente como eu imaginava o Mar do Caribe.
Águas cristalinas.
Trabalho local.
In foco.
In foco.
El Tiburón
In foco.
A arte da camuflagem.
Fé!
A casa mais irada à beira-mar de Adicora.
Da série: Coisas que a gente encontra pelo caminho.
Um pedaço do paraíso.
Yo!
Procurando a(s) miss(es) venezuelanas, rs.
In foco.
In foco.
In foco.
Cerro Santa Ana ao fundo.
Território para a prática de kitesurf.
In foco.
In foco.
In foco.
A incrível variedade de cores.
Mais um artista da camuflagem.
Antes de cair na água, resolvemos
almoçar em um dos restaurantes à beira da praia. As comidas típicas estavam
todas caras, inclusive, o camarão que tanto gostaríamos de degustar. O prato
mais econômico foi um frango frito acompanhado por arroz e salada. Estava uma
delícia. A refeição custou menos de 10 reais por pessoa. Aprovado!
Almoço praiano.
Na praia alugamos um guarda-sol, aqui chamado de toldo, talvez
em razão do tamanho diferenciado daquele que estamos acostumados a ver no
Brasil. Pagamos sete reais pelo aluguel do guarda-sol com mais duas cadeiras
disponíveis. Depois foi preciso apenas curtir a praia limpa, com poucas pessoas e
praticamente sem vendedores ambulantes.
Poucas pessoas na praia.
Detalhe para o guarda-sol (toldo) venezuelano.
Depois de quase sete meses de
viagem finalmente eu pude tomar um banho de mar. Estava mais do que na hora. Um
mergulho que em outra ocasião poderia passar despercebido pela simplicidade,
mas que significou muito porque eu particularmente sabia que aquele era mais um
sonho realizado. Estava nas águas caribenhas e infinitamente feliz.
Finalmente um mergulho no Mar do Caribe.
Voltamos por volta das 17 horas
que era quando passava o último ônibus para Coro.
09/02/2013 - 216° dia - Coro
(Folga)
Sábado de carnaval. Sete meses de viagem.
Pois é, o carnaval na Venezuela
acontece, pelo menos este ano, no mesmo período da festa no Brasil. Havíamos
combinado que ficaríamos descansando na pousada e saímos apenas para almoçar,
pois o restaurante na frente da hospedagem estava fechado devido ao feriado. Encontramos um
estabelecimento simples onde a refeição para duas pessoas custou menos de dez
reais. Perfeito.
No período da tarde aproveitei
que estava no centro para encontrar um supermercado aberto. Não foi uma tarefa
fácil e quando finalmente achei o estabelecimento tive uma baita surpresa com o
movimento e as longas filas formadas nos caixas. Precisei de quase uma hora
para poder pagar os produtos. Paciência!
Voltei para o hotel e continuei
descansando. Que vida boa!
10/02/2013 - 217° dia - Coro x El
Supi x Coro (Folga)
Hoje voltamos ao Mar do Caribe,
desta vez para conhecer a praia El Supi.
Saímos relativamente cedo da
pousada e nos direcionamos ao ponto de ônibus para pegar uma buseta até o terminal. Um taxi bem
antigo apareceu e com o preço acessível, quase na mesma faixa do ônibus,
resolvemos nos aventurar na “banheira” como carinhosamente passamos a chamar
estes veículos velhos, antigos e grandes. Rapidamente chegamos à rodoviária e
no local precisamos esperar um pouco para pegar o ônibus em razão da quantidade
de pessoas que se dirigiam ao mesmo destino que a gente. Afinal é carnaval!
No interior do taxi que estava literalmente caindo aos pedaços, rs.
Também é possível encontrar veículos antigos, porém conservados.
A buseta desta vez tinha ar-condicionado e uma poltrona mais
confortável. O preço pela “mordomia” custou 2 bolívares a mais por pessoa. Em
Adicora pegaríamos um taxi ou carrito para
a praia de Tiraya, contudo, o acesso difícil para esta localidade tornava a
passagem mais cara e por isso optamos, de última hora, visitar El Supi. A
corrida em um taxi antigo custou 7 bolívares por passageiro. Estávamos na
companhia de mais três pessoas.
El Supi fica menos de dez
quilômetros de Adicora e por isso nosso deslocamento foi em questão de minutos.
O mar continua com a beleza visualizada em Adicora, contudo, a praia não é tão
limpa como aquela que constatamos no vilarejo histórico. Tampouco as casas em
El Supi são atraentes, muitas parecem verdadeiros barracos à beira do mar.
Privilégio para poucos.
Playa El Supi
In foco.
In foco.
Impossível não admirar toda essa beleza natural.
El Supi
Chegamos à praia pouco antes das
onze horas e caminhamos bastante para achar um local mais sossegado. Apesar do
feriado de carnaval o ambiente estava relativamente tranquilo e nem de longe se
pode comparar com as praias brasileiras nesta época. Encontramos uma área com a
água em uma tonalidade mais clara e alugamos um toldo com duas cadeiras para
todo o dia.
A parte mais tranquila da Playa El Supi.
A cor da água é surpreendente.
A parte mais agitada da praia.
Pequenas e diferentes ondas.
In foco.
Yo!
Na tranquilidade, tranquilo.
Para economizar levamos nosso
próprio almoço, sanduiche que preparamos com queijo, presunto e tomate.
Constatamos que não éramos os únicos a optar por essa estratégia. Praia em
qualquer região é sinônimo de comida mais cara, por isso o jeito é improvisar para
aproveitar o ambiente sem ficar pobre. (Risada sacana)
Por volta das 16 horas fizemos o
caminho de volta sem maiores problemas e às 18 horas estávamos em casa.
Portal do centro histórico de Coro.
Maravilhoso pôr-do-sol nas ruas de Coro.
Pelos muros da cidade.
Banda carnavalesca.
11/02/2013 - 218° dia - Coro
(Folga)
Dia dedicado exclusivamente para
lavar roupa e descansar.
A pousada conta com o serviço de
lavanderia, mas como tínhamos o sabão em pó não precisamos desembolsar nada
para deixar as roupas limpas e cheirosas. Foi apenas preciso ter uma pequena
ajuda para manusear a máquina de lavar e em poucos minutos estava tudo pronto.
Hoje choveu pela primeira vez no
mês e o ambiente na pousada ficou ainda mais tranquilo. No período da tarde aproveitei
para atualizar o diário de bordo. Já no começo da noite fomos à praça ao lado
da Iglesia San Clemente onde uma banda tocava músicas regionais em ritmo
festivo alusivo à época. Crianças fantasiadas participavam de um concurso de
quem dançava melhor e tinha o melhor disfraz.
O carnaval na cidade foi realmente muito calmo.
De noite retornamos ao lar e
aproveitamos para assistir mais uma das películas
no computador.
12/02/2013 - 219° dia - Coro
(Folga)
Visita aos casarões coloniais da
cidade.
Hoje estávamos determinados a
visitar o Cementerio Judio de Coro que
é considerado um dos mais antigos da América do Sul. Mas no caminho acabamos
nos deparando com outras atrações históricas da cidade e foi impossível não
conferir.
Nossa primeira parada foi no Balcón de Los Arcaya que fica a menos de
duas quadras da pousada onde estamos hospedados. O antigo casarão tem esse nome em razão da
sua arquitetura. É uma das poucas construções coloniais da cidade que possui
dois pisos e sacada (balcón), característica similar às casas do norte da
Espanha, conforme lembra uma das placas informativas do local.
Balcón de Los Arcaya
Balcón de Los Arcaya tem sua
construção datada do século XVIII e desde então pertenceu a diversos proprietários,
inclusive, foi residência de um dos prefeitos de Coro. A família Arcaya foi a
última a habitar a casa em meados do século XIX. Na época apenas os dois irmãos
Arcaya viviam no enorme casarão na companhia de seus escravos que limpavam e
organizavam o local.
Camilo Arcaya antigo proprietário do casarão.
Atualmente o Balcón compreende o
Centro de Investigações Arqueológicas e Paleontológicas da Universidade Experimental
Francisco de Miranda e a sede do Museu de Cerâmica e Louça Popular criado por
José Maria Cruxent, espanhol que radicado na Venezuela tornou-se o “Pai da
Moderna Arqueologia Cientifica da Venezuela” por suas diversas contribuições
para essa área.
Atualmente é possível encontrar
no Balcón de Los Arcaya fósseis de animais, como o Mastodonte, que foram
localizados na região com a ajuda de Cruxent. Cerâmicas de antigas civilizações
que habitaram as redondezas também estão expostas no museu. No piso superior da
casa é possível visualizar painéis que apresentam a história e cultura
Falconiana e Coriana. Ainda nesta parte da residência se tem acesso à sacada
para contemplar, de um ângulo diferente, algumas ruas e casas do centro
histórico. Oportunidade única!
In foco.
Fóssil de Mastodonte encontrado na região.
Balcón de Los Arcaya é um dos poucos casarões que tem segundo piso.
Calle Federación
Calle Federación
Volta ao passado: Iglesia San Clemente à direita.
Calle Federación
Esquina Calle Federación y Zamora
Calle Zamora visualizada do Balcón de Los Arcaya.
Presença registrada.
Erika: A nova personagem da expedição. Detalhe: não foi fácil conseguir os direitos autorais desta imagem, rs.
Telhados do centro histórico.
Telhados do centro histórico.
Quintal do Balcón de Los Arcaya.
Quintal do Balcón de Los Arcaya.
Quintal do Balcón de Los Arcaya.
Quintal do Balcón de Los Arcaya.
Quintal do Balcón de Los Arcaya.
Flagrante I
Flagrante II
Flagrante III
Quintal do Balcón de Los Arcaya.
Sem dúvida o Balcón de Los Arcaya
é um lugar interessantíssimo para conhecer e voltar ao passado. Além de todas
as informações expostas nos painéis, o museu conta ainda com um guia que ajuda
a compreender melhor a história do casarão.
A entrada é gratuita e o registro fotográfico é liberado. Perfeito.
Quase ao lado do Balcón está a Casa de las Ventanas de Hierro. O nome
corresponde ao fato da construção ser a primeira na cidade a ter as janelas de
ferro. Datada também do século XVIII ainda conserva aspectos originais. No
decorrer dos anos muitas famílias viveram na residência que recentemente foi
restaurada e hoje abriga vários objetos que compuseram o ambiente doméstico de
uma das mais importantes casas coloniais de Coro.
Em sete meses de viagem eu tive a
oportunidade de conhecer vários museus e casas coloniais, mas a riqueza arquitetônica
e os objetos antigos da Casa de Las
Ventanas de Hierro realmente foi uma surpresa inesperada. Foi uma das
visitas mais interessantes da expedição até o momento. O local conta com vários
guias que são caracterizados com roupas da época e interpretam os escravos que trabalhavam na casa. A “negrita” é uma das funcionárias que representa muito bem essa volta
ao passado. Ela mantém fiel até mesmo a forma rápida de falar. É preciso estar
atento para compreendê-la.
A Casa de Las Ventanas de Hierro
é grande, contudo, a visita guiada não é demorada. É possível caminhar tranquilamente pela
sala, ante-sala, quartos, cozinha e o enorme pátio onde uma árvore trazida de
Jerusalém se destaca por sua peculiaridade. Já no lado de fora do casarão é
possível encontrar os veículos da época, charretes que, de tão bem conservadas,
chegam a ser um charme à parte. A entrada na casa é completamente gratuita.
Parabéns ao governo pela excelente iniciativa.
Como os passeios às casas
coloniais levaram um bom tempo, decidimos visitar o cemitério e outros museus
nos próximos dias.
Casa de las Ventanas de Hierro.
Casa de las Ventanas de Hierro.
Casa de las Ventanas de Hierro.
A "negrita", uma das guias no casarão.
Antesala para visitas informais.
Sala: Maior e mais luxuoso cômodo da casa para visitas formais.
O quarto do casal visualizado da sala. Destaque para Nossa Senhora de La Paz na parede.
A cama com mil e uma funções; concepção, nascimentos, funerais e também para dormir.
Estilosa ao extremo
Grades trazidas da República Dominicana.
O "vaso sanitário" da época. Localizado atrás da cama do casal.
Berço antigo.
A quantidade de espelhos na residência significava o status da família.
O teto do quarto de casal com a pintura original ainda preservada.
Espelhos
Corredor para os outros quartos da casa. Detalhe para os baús levados para as viagens ao exterior.
Quarto das crianças
In foco.
In foco.
As grades responsáveis pelo nome do casarão.
Quarto das visitas. Detalhe para o estilo da cama.
Retrato realizado por uma das proprietárias. Representava a "visita" dos piratas à região.
Cozinha
Detalhes do piso original.
As etapas para a construção do teto impermeável.
Pátio externo ao fundo.
In foco.
Agradável pátio externo.
In foco.
A oliveira trazida de Jerusalém.
In foco.
A biblioteca com muitos livros em latim.
Café Venezuela atrás da casa.
Veículos da época.
In foco.
In foco.
Casarões coloniais da Calle Zamorra.
Destaque para o colorido das construções.
As construções históricas de Coro.
Hoje fomos conferir as praias do oeste da Península de Paraguaná.
Resolvemos visitar Punto Fijo e
suas praias. O proprietário da pousada nos informou que Villa Marina seria o
local mais interessante para conhecer. Então decidimos que seria nosso próximo
destino.
Para chegar à Villa Marina foi
preciso ter paciência com o deslocamento que é mais longo e consequentemente
demorado. Do terminal rodoviário de Coro é preciso pegar uma buseta em direção à Punto Fijo cuja
passagem custa 25 bolívares. A viagem dura em torno de uma hora e o desembarque
acontece na rodoviária de Punto Fijo que é muito mais bonita e organizada do que
a de Coro.
No terminal de pasajeros de Punto Fijo existem taxis que fazem o
trajeto para Villa Marina, mas estes veículos não estavam realizando o
deslocamento no dia de hoje, por isso fomos obrigados a pegar um ônibus de
linha até o centro da cidade. Nos direcionamos às avenidas Bolívar e Libertad que
era onde nos avisaram que encontraríamos os taxis para a praia desejada.
A passagem da rodoviária ao
centro custou 4 bolívares e após alguns minutos o motorista nos deixou próximo
das avenidas mencionadas anteriormente. Caminhamos um pouco e avistamos um taxi
que estava de saída para Villa Marina. O valor por pessoa foi de 12 bolívares.
O veículo tinha mais três passageiros e por isso a corrida ficou mais barata já
que o preço total é dividido.
Punto Fijo é uma cidade grande e
bastante conhecida. Além de ser uma região portuária é também zona livre de
impostos, ou seja, o comércio aqui é uma das principais economias do município e
atrai muitos visitantes em razão dos preços mais baixos. Como não tínhamos a intenção
de comprar nada e muito menos caminhar pelas lojas, seguimos direto para Villa
Marina.
Villa Marina não está muito perto
de Punto Fijo e a viagem deve ter durado 30-40 minutos. A praia sem dúvida
conta com uma extensão de areia muito maior do que as praias visitadas nos dias
anteriores. O mar continua com a beleza imensurável e inerente ao Caribe,
contudo, a água estava muito mais fria por causa de uma corrente oriunda da
América do Norte e com várias algas que, segundo um vendedor local é resultante
de um fenômeno que acontece duas vezes por ano. Paciência.
Alugamos um guarda-sol que na
verdade era um imenso toldo com uma mesa e quatro cadeiras. O valor custou aproximadamente
dez reais. O local é um verdadeiro sossego e poucas pessoas desfrutavam de toda
aquela natureza que foi devidamente registrada pelas lentes das máquinas fotográficas.
Nosso almoço foi mais uma vez o
lanche que preparamos para economizar. Mas à beira da praia há alguns
restaurantes e quiosques que oferecem refeições típicas e bebidas a quem possa
interessar.
Permanecemos na praia até às 17
horas. Regressamos ao ponto onde permanecem os taxis e como não havia mais
passageiros para dividir o preço da passagem, tivemos que pagar um pouco mais
caro, todavia, o motorista nos levou diretamente ao terminal rodoviário de
Punto Fijo onde embarcamos em outra buseta
para Coro. Chegamos na pousada já passava das 19 horas.
Chegada à Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Playa de Villa Marina
Registrando toda a beleza natural de Villa Marina.
Playa de Villa Marina
Yo!
In foco.
Caminhando no Mar do Caribe. Que maravilha!
Mais um dia dedicado exclusivamente ao descanso.
É exatamente neste momento que você lembra o quanto valeu a pena vencer todos os obstáculos do caminho.
Um sol para equiparar as marcas no corpo, rs.
Recuperando as energias para seguir a outra metade da expedição.
15/02/2013 - 222° dia - Coro x Adicora x Coro (Folga)
Retorno à paradisíaca Adicora.
A melhor praia da Península de Paraguaná.
In foco.
No paraíso.
16/02/2013 - 223° dia - Coro (Folga)
Dia dedicado à atualização do site.
Continuaremos mais alguns dias na cidade de Coro que tanto nos encantou e posteriormente seguiremos para o Parque Nacional Morrocoy que tem inúmeras ilhas paradisíacas.
No mais, deixo novamente meu agradecimento para quem acompanha o diário de bordo e não mede esforços para deixar uma ou várias mensagens de incentivo.
Ainda nos próximos dias eu devo terminar de responder os comentários pendentes, sobretudo, Colômbia I e II. Para quem me mandou e-mail, aguarde que em breve também responderei sem falta. Agradeço a compreensão.
Grande abraço a todos.
"Hasta la Victoria Siempre"
A Casa del Tesoro, como é mais conhecida, é similar à Casa de Las Ventanas de Hierro no que
diz respeito à arquitetura, muito embora seja possível observar exclusividades,
por exemplo, nas interessantes colunas da área coberta que liga o interior da
residência ao pátio. Atualmente a casa funciona como um pequeno museu com obras
sacras; pinturas e vestimentas religiosas. A maior parte do acervo está relacionada
à Nossa Senhora de Guadalupe.
Continuaremos mais alguns dias na cidade de Coro que tanto nos encantou e posteriormente seguiremos para o Parque Nacional Morrocoy que tem inúmeras ilhas paradisíacas.
No mais, deixo novamente meu agradecimento para quem acompanha o diário de bordo e não mede esforços para deixar uma ou várias mensagens de incentivo.
Ainda nos próximos dias eu devo terminar de responder os comentários pendentes, sobretudo, Colômbia I e II. Para quem me mandou e-mail, aguarde que em breve também responderei sem falta. Agradeço a compreensão.
Grande abraço a todos.
"Hasta la Victoria Siempre"
17/02/2013 - 224° dia - Coro
(Folga)
Mais um dia dedicado ao passado.
Resolvemos conhecer mais um capítulo
da história da cidade de Coro, Estado Falcón e consequentemente da Venezuela.
Nossa caminhada foi direcionada ao casarão colonial denominado Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro. O primeiro nome é em
razão do bispo Monseñor Mariano Talavera y Garcés que foi um dos proprietários
e residentes do local. A segunda nomenclatura é alusiva à fortuna de Talavera que
sumiu após a sua morte. Os rumores é que ele tenha enterrado seus bens
valiosos, contudo, apesar de inúmeras buscas, até hoje nada foi encontrado. Mas
o mistério continua vivo e muitos acreditam que a casa ainda guarda um tesouro
escondido. Será?
Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro
Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro
Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro
Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro
Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro
Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro
Pátio externo. Destaque para as colunas peculiares do casarão.
Em 2010 houve um período, atípico,
de fortes chuvas na região e muitos casarões foram seriamente danificados, uma
vez que foram construídos com adobe. Desta forma, segundo nos informou a guia,
a Casa del Tesoro ficou mais de um
metro debaixo d’água e sua estrutura foi bastante comprometida. Para a nossa
felicidade a casa foi restaurada recentemente e encontra-se em perfeito estado,
inclusive, para suportar desastres naturais. Mais uma vez, excelente iniciativa
governamental.
Talvez mais interessante do que
as obras sacras no interior do casarão sejam os túneis ou fossas como também são chamadas. Esses lugares serviam para
esconder as riquezas dos afortunados da região. Parece muito com um poço ao
qual se chegava ao fundo com auxilio de escadas espirais (barro) que desapareceram
com a chuva de 2010, uma vez que a área ficou totalmente submersa.
Fossa: local para guardar as riquezas dos afortunados.
O lugar é interessante para
conhecer e merece uma visita. A entrada é gratuita e existem guias à disposição
que explicam melhor a história do local. Recomendo.
Casa del Obispo Talavera ou Casa del Tesoro
Posteriormente caminhamos pelas
ruas do centro histórico e nos deparamos com outras preciosidades dos séculos
passados. Coro realmente faz jus ao titulo de Patrimônio Cultural da
Humanidade. Espetáculo de cidade.
Iglesia San Clemente.
18/02/2013 - 225° dia - Coro
(Folga)
Hoje a pretensão era conhecer o
famoso Cementerio Judio de Coro,
contudo, o mesmo estava fechado e por isso foi possível apenas observa-lo à
distância. Paciência!
O cemitério é um dos lugares mais
distantes do centro histórico e geralmente está fechado. A chave do local
encontra-se no Museu de Arte Alberto Henriquez, um casarão pertencente a uma
família judia. Uma das proprietárias acompanha os visitantes ao cemitério.
Preferimos não incomodar a senhora e achamos melhor não realizar o deslocamento
ao museu. De qualquer forma, fica a dica.
Durante a caminhada pelas ruas conseguimos visualizar a comemoração e o apoio de alguns venezuelanos ao retorno do presidente Chávez ao país após dois meses internado em Cuba para o tratamento de um câncer. A especulação em relação ao seu real estado de saúde continua. As opiniões permanecem divididas. Muitos, sobretudo, os chavistas, acham que o mandatário voltou para finalizar o tratamento e continuar seu governo. No entanto, uma determinada parcela da população acredita seu retorno tenha sido para indicar e orientar seu sucessor, uma vez que estaria incapacitado para exercer sua função. Aqui, tampouco se tem uma informação mais concreta da situação.
19/02/2013 - 226° dia - Coro
(Folga)
Último dia dedicado ao descanso, pelo
menos, na cidade de Coro. Amanhã seguiremos à Chichiriviche.
Flagrante do último dia na Posada El Gallo.
20/02/2013 - 227° dia - Chichiriviche
(Folga)
Chegou a hora de dizer hasta luego para a simpática e histórica
cidade de Coro.
Não estava em nossos planos
permanecer duas semanas em Coro, mas a cidade e a Península de Paraguaná nos
surpreenderam e foi impossível não aproveitar a estadia para conhecer os
diversos lugares interessantes e ainda descansar em um ambiente agradável como
aquele que encontramos na Posada El Gallo.
Mas estava na hora de buscar novos horizontes.
Levantamos um pouco mais cedo do
que nos dias anteriores porque não gostaríamos de chegar tarde à Chichiriviche.
A cidade é uma das entradas para o Parque Nacional Morrocoy, bastante famoso na
Venezuela em razão das ilhas, ilhotes e cayos (pequenas ilhas não habitadas).
Ambos com praias paradisíacas. A outra referência para visitar o parque é a
partir do município de Tucacas, mas o Eric nos recomendou Chichiriviche por ser
uma opção mais econômica. Então não pensamos muito para escolher o próximo
destino.
Saímos da pousada por volta das 9
horas da manhã, mas não sem antes nos despedir e agradecer aos proprietários
pela excelente hospedagem. Na sequencia seguimos ao terminal de ônibus onde
pegamos uma buseta para Valência. Mas
conforme nos orientaram, nossa parada deveria acontecer em Sanare. Para quem
não se recorda, Sanare foi o local onde eu tive a autorização para montar
acampamento ao lado do posto policial. O valor da passagem foi de 80 bolívares
por pessoa. As bagagens seguiram no porta-malas. O veículo saiu rapidamente.
Ônibus para esse destino partem com frequência de Coro.
O ônibus para Valência saiu
exatamente às 10 horas da manhã e pelo caminho eu admirava todo o trajeto que
eu observei semanas atrás quando pedalei pela região em direção à Caracas.
Ainda conseguia associar a paisagem com a quilometragem marcada naquela
ocasião. Também lembrava da sensação de encontrar com o Mar do Caribe em
território venezuelano pela primeira vez.
A viagem até Sanare durou 2h30m e
foi relativamente tranquila. A exceção ficou por conta do apressado e nada
responsável motorista que por muitas vezes realizou manobras arriscadas e
manejava que nem um louco, sobretudo, nas curvas. Em um momento, ao ultrapassar
vários veículos em um trecho sinuoso, os passageiros começaram a gritar em
protesto ao modo como o ônibus era conduzido. Foi tenso!
Desembarcamos em Sanare e tivemos
apenas que atravessar a rodovia e aguardar o transporte para Chichiriviche em
um ponto de ônibus. Existem busetas
que fazem o caminho para o destino em questão, mas apareceu um ônibus que,
segundo o funcionário da companhia, nos deixaria em um trevo próximo à
Chichiriviche onde poderíamos pegar um taxi que nos levaria ao local desejado. Aceitamos
a sugestão.
A passagem de Sanare até este
trevo custou 10 bolívares por pessoa e o deslocamento deve ter acontecido em
aproximadamente 15 minutos. Descemos do ônibus e nos direcionamos a um ponto de
ônibus onde avisaram que passariam os taxis para Chichiriviche. Não demorou
muito e embarcamos em uma pequena e velha caminhonete (pau de arara) onde a
carroceria foi transformada para receber passageiros. Estávamos na companhia de
mais algumas pessoas e a corrida custou 5 bolívares para cada.
Após dez minutos a caminhonete
nos deixou na avenida principal, basicamente na região central. Chichiriviche
não é uma cidade grande e muito menos mediana, mas também não é pequena como um
simples vilarejo de pescadores. Começamos a procurar pela Posada Villa Gregoria onde tínhamos realizado a reserva ainda em
Coro por recomendação dos proprietários da Posada
El Gallo. Foi preciso caminhar um pouco e perguntar muito para chegar à
hospedagem, mas com paciência encontramos.
A fachada da Posada Villa Gregoria nos pareceu um pouco diferente daquela anunciada em seu site na internet. As cores um tanto desbotadas deixam a aparência um pouco a desejar. Mas como havia sido recomendada e a reserva já tinha sido realizada, resolvemos ficar. Foi uma excelente decisão.
A Posada Villa Gregoria é comandada pelo simpático senhor Aurelio, um
espanhol que mora na Venezuela há mais de cinquenta anos. A casa com estilo
mediterrâneo tem um ambiente agradável, simples, limpo e com um amplo jardim.
Vale destacar também a decoração toda voltada ao ambiente marinho. Redes pelos
corredores são perfeitas para descansar.
Recepção da Posada Villa Gregoria
Lembranças da terra natal.
Posada Villa Gregoria
Posada Villa Gregoria
Posada Villa Gregoria
Os quartos da pousada estão
distribuídos em dois pisos. No terraço é possível ver o belíssimo Mar do
Caribe. A diária custou apenas 250 bolívares, algo em torno de 15 reais por
pessoa. A habitação tem banheiro privado, televisão, ar-condicionado e wi-fi.
No térreo ainda tem geladeira à disposição dos hóspedes e uma área social com
mesas, livros e televisão. O que não se encontra no local é a cozinha
comunitária, mas isso não chega a ser um problema.
Posada Villa Gregoria
Posada Villa Gregoria
Mar do Caribe visualizado do terraço da pousada.
Noite tranquila na pousada.
A hospedagem está localizada próxima
ao cais de onde partem as lanchas para os cayos (principais destinos), ou seja,
precisaremos caminhar pouco para chegar ao local de embarque/desembarque. Também
estamos cerca da região central onde facilmente se encontram mercados,
frutarias, padarias, restaurantes e dezenas de lojas especializadas em roupas
para a praia.
Aproveitamos um restaurante
próximo da pousada que ainda estava em funcionamento e fomos almoçar, afinal já
era quase três horas da tarde. A refeição custou menos de sete reais e o cardápio
era comum, muito embora houvesse um menu mais típico da região, porém mais
caro.
Após o almoço seguimos à orla
para finalmente conhecer o mar do caribe da famosa Chichiriviche, contudo, como
já era esperado, a praia na verdade é apenas um local para embarque e
desembarque das lanchas, muitas delas ancoradas em uma área não muito limpa e
com a cor da água destoando das cores típicas do caribe paradisíaco.
"Playa" em Chichiriviche.
Transporte local
As lanchas que fazem o deslocamento para os cayos do Parque Nacional Morrocoy.
Cayo Sal ao fundo.
O contraste da região.
Se a praia não é bonita, o mesmo não é possível dizer dos cayos que podem ser observados, mesmo à distância, da orla. As principais atrações do Parque Morrocoy são visualizadas com outra aparência e que remete ao cenário caribenho que permeia nossa imaginação. Conheceríamos esses paraísos nos próximos dias. Na ocasião apenas registramos o contraste entre as ilhas e o continente.
Cayo Muerto
Na volta para a pousada passamos
em uma padaria colombiana, muito boa, diga-se de passagem, para comprar os
itens para o desayuno e almoço (lanche) do dia seguinte
21/02/2013 - 228°
dia - Chichiriviche (Folga)
A descoberta de
mais um paraíso caribenho.
Hoje estávamos
dispostos a conhecer um dos cayos do Parque Nacional Morrocoy. Por isso
acordamos cedo, preparamos o lanche do almoço e saímos em direção ao cais para
embarcar para algum lugar.
A falta de um
destino específico se justificava em razão do transporte às praias das ilhas
(cayos). O deslocamento é realizado por lanchas que comportam até oito pessoas.
Quanto maior o número de passageiros, menor fica o preço da passagem, uma vez
que a mesma é fixa e compartilhada pelos tripulantes a bordo. Desse modo,
decidimos que visitaríamos o cayo escolhido em conjunto.
Os cayos mais
famosos do Parque Morrocoy na região de Chichiriviche são; Sombrero, Sal,
Muerto, Peraza e Borracho. No cais existe três pontos onde é possível encontrar
lancheiros dispostos a realizar o deslocamento para o local desejado. Em um
destes pontos nos deparamos com um turista peruano que esperava mais pessoas
para dividir uma lancha para Cayo Sombrero. Nos juntamos a ele e aguardamos por
outros indivíduos. Um casal chegou ao local com a pretensão de conhecer Cayo
Sal que é um dos mais próximos de Chichiriviche. A distância mais curta também
deixava o preço mais baixo. Assim, resolvemos em conjunto visitar o lugar
mencionado.
O preço da
lancha para Cayo Sal era de 300 bolívares que dividido por 5 pessoas saiu 60
bolívares para cada, menos de 10 reais. Para visitar o paraíso me pareceu
relativamente barato. As embarcações são chamadas de lanchas, mas no Brasil
conhecemos mesmo como barcos. O deslocamento para o destino em questão levou
pouco mais de dez minutos.
Em direção à Cayo Sal (ao fundo).
Em Cayo Sal
desembarcamos no píer e combinamos com o barqueiro para nos buscar às 15 horas.
O sistema é simples e confiável, basta lembrar o nome e registro da lancha e do
seu proprietário para identifica-los na hora de regressar. O pagamento é
realizado no desembarque ao cayo, algo que pode gerar certa desconfiança.
Afinal quem vai garantir que o transporte estará mesmo à sua espera no horário combinado.
Todavia nos avisaram que esse serviço costuma funcionar sem problema.
Cayo Sal tem
essa denominação em razão de uma salina existente em suas proximidades. O local
é um verdadeiro paraíso. Sua pequena extensão é repleta de palmeiras e praias
comareia branca e águas cristalinas. O cenário é propicio para descansar,
mergulhar, nadar e observar toda a natureza ao redor com muita tranquilidade.
Bienvenidos al paraiso.
A tranquila playa de Cayo Sal.
Águas claras, areia branca e muito coqueiro.
Cayo Sal
Cayo Sal
Cayo Sal
Cayo Sal
Cayo Sal
As várias palmeiras da pequena ilha.
A parte mais "movimentada" da praia.
Cayo Sal
Cayo Sal
Existem vários
serviços disponíveis nos cayos, aluguel de cadeira, mesa e guarda-sol; comida,
bebidas e; banheiros. Claro que em um lugar deste nível tudo fica com o preço um
pouco mais elevado e justamente por isto resolvemos levar lanche, água e
sucopara tornar o passeio ainda mais viável. As diversas árvores, sobretudo,
palmeiras, descartam a necessidade de guarda-sol, uma vez que sombra não é o
problema.
Sombra não é problema nesta parte do paraiso.
Guarda-sol para que?
Cayo Borracho.
Cayo Sal
Cayo Sal
Cayo Sal
Registro garantido no mar caribenho.
Cayo Sal
Cayo Sal
A limpeza
existente em Cayo Sal é sem dúvida exemplar, mas somente na área destinada ao
turista. Nesta área frequentemente há funcionários do parque que recolhem até
mesmo as folhas caídas das árvores. Mas em uma caminhada pela extensão menos
visitada do cayo é possível encontrar bastante lixo, principalmente garrafas de
plástico, latas de cerveja e tantas outras coisas que não combinam com a
natureza. Falta iniciativa do governo para fazer um mutirão e retirar todos
àqueles resíduos. Ainda bem que esta é a realidade de apenas uma pequena porção
da ilha. Um paraíso deste tipo deve ser preservado em todos os sentidos.
Aproveitamos o
paraíso em questão para desfruta-lo. Foram horas agradáveis e que passaram
rapidamente. Pouco antes das 15 horas voltamos ao píer e minutos depois o barco
apareceu e nos levou de volta à Chichiriviche. Tudo conforme o combinado.
Serviço de confiança. Recomendo.
O barqueiro. Volta à Chichiriviche.
22/02/2013 - 229°
dia - Chichiriviche (Folga)
A cada dia um
novo paraíso nos surpreende.
Hoje estávamos
decididos a conhecer o mais famoso cayo do Parque Nacional Morrocoy; Cayo
Sombrero. Tem a maior praia e talvez a água mais cristalina de todos.
O cais estava
mais movimentado do que no dia anterior, mas apesar disto, demoramos um pouco
para encontrar alguém com o mesmo destino. No final embarcamos na companhia de
um casal. Normalmente o preço da lancha para Sombrero é de 750 bolívares, contudo,
esse valor é geralmente negociável e com muita conversa fechamos por 400
bolívares em quatro pessoas. Perfeito.
O valor mais
baixo da lancha havia algumas explicações. O veículo não tinha cobertura contra
o sol e a viagem foi uma verdadeira aventura. O mar estava agitado e o
barqueiro revidava na tentativa de mostrar quem era o dono da situação. Neste
duelo entre homem versus natureza, nosso barco literalmente levantou voo e a
“platéia” atônita esperava ansiosamente pelo desfecho final daquela batalha.
Foi algo incrível e uma experiência que há muito eu não vivenciava. As ondas em
alto mar estavam violentas e a velocidade (mil por hora) com a qual nós
passávamos por elas fazia o barco levantar frequentemente. Foram minutos de
bastante tensão.
O trajeto
Chichiriviche x Cayo Sombrero geralmente tem duração de 45-50 minutos, mas com
a audácia do nosso barqueiro esse tempo foi reduzido quase pela metade.
Acredite se quiser. No começo eu fiquei apreensivo com os saltos nas ondas, mas
depois me acostumei. O mesmo não aconteceu com a Erika que posteriormente me
confessou que passou praticamente todo o caminho com os olhos fechados.
Realmente é fácil de compreender sua reação. Apesar de toda a situação o barco
sequer tinha salva-vidas. Por isso fica a dica, confira esse item de segurança
ao contratar o serviço, eventualmente pode ser necessário.
Apesar de toda a
aventura em alto-mar, chegamos com vida ao paraíso. Combinamos com o barqueiro
voador para nos buscar às 16 horas. Pisar na areia branca de Cayo Sombrero foi
algo realmente incrível, não somente por significar que estávamos a salvo, mas
porque o lugar é incomparável no que diz respeito à sua beleza. A parte mais
rasa tem a água extremamente transparente e a mais profunda um azul-caribe de
tirar o fôlego. Não tinha idéia que conheceria algo desta magnitude.
A primeira imagem do paradisíaco Cayo Sombrero.
Cor da água: azul-caribe.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Presença garantida no cayo mais interessante do Parque Morrocoy.
Nunca imaginei conhecer um lugar assim. Incrivel.
Coral
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
In foco.
Mais tranquilo impossível.
Cayo Sombrero.
É possível ver o fundo do mar com 2 metros de profundidade.
Cayo Sombrero.
Gracias, madre naturaleza.
Cayo Sombrero
oferece os mesmos serviços encontrados em Cayo Sal, a diferença é que existe
uma área destinada para acampar. É o único cayo onde o camping (pernoite) é
possível. Este lugar reservado é amplo com muitas árvores e palmeiras que sem
dúvida proporciona uma boa sombra. O local conta ainda com banheiros que podem
ser utilizados a um valor de 5 bolívares. Fica a dica.
Cayo Sombrero.
Fica a dica!
Área de camping.
Área de camping.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
¿Feliz?
Cayo Sombrero.
Cayo Sombrero.
Analisando as "pedras" marinhas.
In foco.
In foco.
Yo.
In foco.
Mais uma vez não
precisamos alugar cadeira, mesa e muito menos guarda-sol já que a sombra é
disponível em abundância. Aproveitamos para registrar toda a beleza do local e
posteriormente mergulhar nas límpidas águas na presença de corais e peixes. Sem
dúvida foi a melhor praia visitada no Caribe. Não à toa estava bastante
frequentada, sobretudo, por turistas estrangeiros.
O retorno
aconteceu na hora prevista e foi um pouco mais tranquilo. Dia inesquecível.
23/02/2013 - 230°
dia - Chichiriviche (Folga)
Hoje foi o dia
de conhecer o Cayo Muerto.
Saimos por volta
das 9 horas da pousada e nos direcionamos mais uma vez ao cais. O local estava
extremamente movimentado em razão do final de semana, mas ainda assim foi
difícil conseguir alguém para dividir a lancha para o cayo mais próximo de
Chichiriviche. O pessoal chegava em grupo grandes e fechados. Mas os ventos
estavam ao nosso favor e conseguimos um desconto considerável. O deslocamento
para nós dois aconteceu por apenas 150 bolívares.
Em poucos
minutos chegamos ao cayo com o nome mais sinistro de todos. Sua denominação é
por causa de uma antiga prática indígena que levava os mortos para este local.
Atualmente o lugar possui bastante vida que pode ser facilmente observada pelas
árvores, mangues e na própria água da praia.
Chegada à Cayo Muerto.
Área de embarque/desembarque.
In foco.
Cayo Muerto e suas águas limpidas.
Registrando toda a beleza da ilha.
Cayo Muerto.
Cayo Muerto.
Manguezal.
In foco.
Cayo Muerto.
Cayo Muerto.
Muita gente no cayo mais próximo de Chichiriviche.
Talvez a maior
particularidade de Cayo Muerto seja a praia rasa que acaba sendo propicia para
crianças e idosos. Vale a pena ficar sentado na água e curtir toda a natureza.
Também é interessante fazer uma caminhada em volta da pequena ilha para
conhecer melhor sua vegetação e observar os cayos Sal e Peraza de um ângulo
diferente.
Cayo Muerto.
Começo da volta ao cayo.
Cayo Sal ao fundo.
In foco.
¡Yo!
Obra da madre naturaleza.
In foco.
Contorno ao Cayo Muerto.
In foco.
Cayo Peraza.
Cayo Peraza.
Voltamos às 15
horas e antes de regressar à pousadas paramos em um restaurante e reforçamos
as energias, já que havíamos levado pouco lanche para Cayo Muerto. Mais um dia
memorável no caribe venezuelano.
Pabellón Criollo. Tipico da Venezuela.
24/02/2013 - 231°
dia - Chichiriviche (Folga)
Chuva no
litoral.
Dia destinado
exclusivamente ao diário de bordo.
25/02/2013 - 232°
dia - Chichiriviche (Folga)
Dia destinado
exclusivamente ao diário de bordo.
26/02/2013 - 233°
dia - Chichiriviche x Caracas (Folga)
Hasta luego,
Caribe.
Vida que segue.
Chegou a hora da despedida de todo esse paraíso caribenho. Foram mais de três
semanas nas mais famosas praias da Venezuela. Sem dúvida foram visitas
imperdíveis e que recomendo a todos que estiverem de passagem pelo país.
Deixamos a
Posada Villa Gregoria por volta das 8h30m e nos dirigimos à avenida principal
de Chichiriviche de onde partem os ônibus que seguem para Valência. Caminhamos
cerca de 300 metros e rapidamente chegamos ao local de embarque onde uma buseta
para o local desejado saiu às 9 horas da manhã. O preço da passagem custou 50
bolívares para cada.
Nosso
deslocamento à Valência durou três horas e ocorreu porque é desta cidade que
pegaríamos o ônibus para Caracas. No terminal de Valência outra buseta estava
de partida para a capital e não hesitamos em pega-la. Desta vez o preço por
passageiro saiu por 45 bolívares. O motorista mencionou que a viagem seria de
aproximadamente 2h30m se não tivesse muito congestionamento.
A viagem para
Caracas foi tranquila, mas demorou um pouco mais do que o previsto e também
teve duração de três horas, isto porque o condutor ainda pegou alguns atalhos
para escapar do congestionamento na autopista.
Na capital
saímos do terminal e seguimos direto para o metrô La Bandera onde nos dirigimos
à região central. Havíamos realizado uma reserva no Hotel Madison, o mesmo que
estivemos hospedados antes de partir para o litoral.
No Hotel Madison
foi uma batalha para conseguir uma hospedagem. Na recepção avisaram que não é
mais possível realizar reservas e que o funcionário que me atendeu por telefone
não tinha conhecimento sobre isto. Mas como eu não tinha nada a ver com falta
de comunicação entre os empregados do hotel, insisti para que encontrassem uma
solução.
No final
entregaram um quarto bem sem vergonha que não tinha janela, geladeira e muito
menos ar-condicionado. Uma tristeza considerando que na outra oportunidade
pagamos o mesmo preço (240 bolívares) de uma habitação com todos os itens mencionados.
Ficamos apenas porque estávamos cansados e achar vaga disponível nos hotéis de
Caracas é uma verdadeira peregrinação.
Por volta das
16h30m finalmente almoçamos em um restaurante ao lado do hotel que serve comida
praticamente o dia todo. Uma excelente opção para quem procura refeição com
qualidade e preço baixo. Fica a dica.
Para não deixar passar em branco. Retiro a recomendação que
havia feito aqui no diário de bordo a respeito do Hotel Madison.
27/02/2013 - 234° dia - Caracas (Folga)
Uma última volta pelo centro histórico de Caracas.
Nossa pretensão era conhecer o famoso Museu de Arte da capital, contudo, achamos melhor permanecer pelas redondezas da Plaza Bolívar. Acontece que hoje, 27 de fevereiro,. marca os 24 anos da Rebelión Popular, uma manifestação contrária às medidas tomadas pelo governo da época. O conflito entre as forças armadas e os manifestantes terminou em centenas de protestantes assassinados e tantos outros desaparecidos. Com uma marcha em comemoração à data, o centro ficou ainda mais movimentado e por isso resolvemos não enfrentar o caótico trânsito que impera pelas ruas caraquenhas.
Aproveitamos que estávemos na região do centro histórico e visitamos o Museu de Caracas que fica nas dependências do Consejo Municipal ao lado da Plaza Bolívar e do Capitólio. A entrada é gratuita e no local se pode observar obras de artes e uma representação da cidade na época colonial por meio de maquetes. Também é possível conhecer a interessante sala dedicada aos costumes encontrados na capital. A exposição é por meio de miniaturas e lembra muito o excelente Museu Costumbrista de La Paz na Bolívia.
O prédio do Consejo Municipal onde está localizado o Museu de Caracas tem um belissimo pátio interno com palmeiras e uma fonte que deixa o ambiente ainda mais agradável. Todavia, o que mais se destaca na antiga construção é certamente a Capilla de Santa Rosa onde foi declarada a Independência da Venezuela. Sem dúvida um lugar histórico e bastante significativo. Vale a visita.
No período da tarde eu aproveitei para atualizar o site, mas infelizmente não consegui terminar em razão das várias fotografias dos dias no caribe venezuelano. Amanhã devo concluir a nova postagem.
28/02/2013 - 235° dia - Caracas (Folga)
27/02/2013 - 234° dia - Caracas (Folga)
Uma última volta pelo centro histórico de Caracas.
Nossa pretensão era conhecer o famoso Museu de Arte da capital, contudo, achamos melhor permanecer pelas redondezas da Plaza Bolívar. Acontece que hoje, 27 de fevereiro,. marca os 24 anos da Rebelión Popular, uma manifestação contrária às medidas tomadas pelo governo da época. O conflito entre as forças armadas e os manifestantes terminou em centenas de protestantes assassinados e tantos outros desaparecidos. Com uma marcha em comemoração à data, o centro ficou ainda mais movimentado e por isso resolvemos não enfrentar o caótico trânsito que impera pelas ruas caraquenhas.
Aproveitamos que estávemos na região do centro histórico e visitamos o Museu de Caracas que fica nas dependências do Consejo Municipal ao lado da Plaza Bolívar e do Capitólio. A entrada é gratuita e no local se pode observar obras de artes e uma representação da cidade na época colonial por meio de maquetes. Também é possível conhecer a interessante sala dedicada aos costumes encontrados na capital. A exposição é por meio de miniaturas e lembra muito o excelente Museu Costumbrista de La Paz na Bolívia.
Consejo Municipal
Pátio interno do Consejo Municipal
In foco.
In foco.
Presença garantida e registrada no local de independência da Venezuela.
Capilla de Santa Rosa
28/02/2013 - 235° dia - Caracas (Folga)
¡Hasta luego!
Fereveiro foi embora e levou com ele a querida Erika. A minha companheira de viagem embarcou de volta ao Brasil hoje de manhã no aeroporto Simón Bolívar. Foi um mês inesquecível em sua companhia. Gostaria de agradece-la imensamente por todos os momentos únicos e marcantes. Sem a sua presença a visita ao Caribe não seria a mesma. Muchas gracias.
A expedição tornou a ser solitária e confesso que isso me deixou com um aperto no coração. A saudade fica maior a cada dia. O que me anima é saber que no próximo domingo eu volto às estradas após um longo e merecido descanso. No máximo em duas semanas eu devo atravessar a fronteira com o Brasil em Roraima, finalmente.
Novamente sozinho, voltei a ficar na Hospedaje Gran Avila onde a diária custa apenas 70 bolívares, quase dez reais. Amanhã eu vou aproveitar para pegar a Victoria, lavar algumas roupas e cortar o cabelo para continuar a viagem menos feio. (Risada sacana)
Talvez em Santa Elena de Uairém, última cidade venezuelana antes da fronteira com o Brasil, eu faça uma nova postagem no diário de bordo para relatar a minha passagem pela famosa Grande Savana.
Por ora, vale ressaltar que tudo indica que a minha volta ao Brasil será definitiva uma vez que não passarei mais na Guiana e Suriname. O principal motivo é a ausência do visto para a Guiana Francesa. Deslocar-me até o Suriname e regressar à Roraima levaria muito tempo e dinheiro. Minhas reservas econômicas chegam ao final e eu tenho mais 3-4 meses para retornar à Foz do Iguaçu. Por isso esses dois pequenos países serão visitados em outra oportunidade. Sem problema, uma vez que minha expedição tem como objetivo principal os países latinos.
Acho que é isso meus amigos. Aguardo o comentário de vocês.
Grande abraço.
"Hasta la Victoria Siempre"
Parabéns Nelson! ...ainda estou lendo o diário de bordo da Bolívia II. Show de bola!!
ResponderExcluirBuenas unGuest
ExcluirMuito obrigado, camarada. Espero que você continue animado para completar a leitura do diário de bordo. Como você pode perceber, conteúdo nao falta, rs. Fique à vontade para comentar se achar necessário.
Seja bem-vindo a bordo da expediçao. Sempre que possível o site é atualizado.
Grande abraço.
Hasta luego!
Amore...
ResponderExcluirDescanse pra dps continuar seus objetivos...
Q bom q vc foi tão longe e vai ainda +
A vida é um espelho e atraímos o q pensamos
Com sua garra e determinação vc chegou até aqui
Estou feliz por fz parte desta história...
Bjs
Dona Margarida
Buenas querida.
ExcluirMais uma vez, muitissimo obrigado pelas sinceras palavras. Desta vez foi possível até mesmo agradece-la pessoalmente. Companhia maravilhosa!
;)
Beijao.
Meu comentário aqui desapareceu =(
ResponderExcluirMas enfim, parabéns por estes dias de merecido descanso. To babando aqui vendo a beleza destas praias.
E num vai deixar essa folga toda te amolecer hein, tem muito pedal pela frente ainda =)
Continuo a bordo desejando toda sorte do mundo, você merece demais.
Buenas camarada.
Excluir¡Muchas gracias!
Hahai, nao se preocupa Vicinius, apesar deste periodo de descanso, minha vontade de continuar ainda permanece firme e forte. Como você mesmo mencionou, ainda tem muita estrada pela frente e tenho plena consciência disto, rs. Por isso, depois de amanha sigo viagem novamente, desta vez em direçao ao Brasil. Que maravilha! Nao vejo a hora de voltar ao nosso país.
Grande abraço e continue a bordo da expediçao.
Hasta luego!
Fala ai Nelson blz qui bom qui vc esta aproveitando mais e isso ai pedalando e curtindo so pedala e nao curti no da e tmb pra repor as enrnegia perdidas e gostei das fotos e da beleza do luga esse e um bom luga pra descança e repor as ernegia um Abraçao to te aguadando aqui .
ResponderExcluirBuenas hermano
ExcluirObrigado camarada. Sem dúvida os lugares escolhidos para descansar foi além das nossas expectativas, sobretudo, a pousada na cidade de Coro. O local era tao propicio para repor as energias que muitas vezes nao tínhamos nem vontade de sair da hospedagem, rs. De qualquer forma, estou pronto para encarar a outra metade da viagem. Em poucos meses estarei aí na sua regiao. Me aguarde.
Grande abraço.
Hasta luego!
Buenas ! Buenas ! :D
ResponderExcluirMaravilha ! Maravilha ! Maravilha Hermano !
" ... se dizem que é loucura, eu provo tudo ao contrário ... "
Adorei ver a fotinho da Érika no Diário de Bordo ! Que Máximo !
Homem Aranha safadinhoooo ... rsrs
Brother, estamos aqui sempre de olho ...
HLVS !
Hay que endurecer !
Buenas hermano.
ExcluirMuito bom saber que apesar de toda a correria você ainda encontra um tempo para acompanhar a viagem. Valeu pela consideraçao meu irmao. Por essas e outras que eu sei que posso contar sempre contigo.
.. provo tudo ao contrário .. rs
Marcao, em breve estarei pelo litoral paulista, me aguarde. Quero pedalar com toda essa galera aí, seja pelas trilhas, pedaladas noturnas ou um simples rolê pra qualquer lugar, rs.
Grande abraço.
HLVS
Nelson,
ResponderExcluirFantástica viagem. Li todos os relatos e curti a fotos.
Eu, minha mulher e muitos amigos curtem boas pedaladas por aí.
Moramos em Joinville/SC. Quando estiver chegando aos arredores avise. Teremos muita honra em recebê-lo.
abç
Gilberto
Buenas Gilberto
ExcluirNovamente muitissimo obrigado. Já lhe agradeci por e-mail, mas deixo mais uma vez meu agradecimento por acompanhar toda a expediçao e pela espontânea hospitalidade. Sem dúvidas avisarei quando estiver mais próximo. Quero aproveitar a oportunidade para conhecer toda essa natureza da regiao e pedalar na companhia de vocês.
Grande abraço.
Hasta luego!
Que pena você não poder completar o planejamento inicial Nelson, mas mesmo assim, os lugares por onde você passou e as descrições que você nos forneceu, foram extremamente valiosas e emocionantes.
ResponderExcluirEspero que você continue com o cicloturismo e com os relatos.
Abraço! E se for passar por Cuiabá, tem casa garantida, hein...! =)
Buenas camarada.
ExcluirEntão 1cst1, alteração do itinerário faz parte de qualquer viagem, sobretudo, deste porte. Um roteiro aberto está sujeito a essas mudanças. E foi justamente desta forma que tive a opotunidade de conhecer inúmeros lugares fantásticos que nao estavam no roteiro. Por isso nem fiquei chateado pelo novo trajeto.
Acho que temos sempre que olhar pelo lado positivo da situação. Agora terei a oportunidade de passar em Manaus e ver com os meus próprios olhos a magnifica Amazônia em sua plenitude.
No mais, agradeço sinceramente pelas suas palavras. É muito bom saber que o diário de bordo tem tido uma boa receptividade e, principalmente, despertado as mais diversas emoções e reflexões. Sinto-me bastante satisfeito e com o pensamento de que o objetivo está sendo realizado com sucesso. Também por isso, continuarei relatando a viagem até o final, pode ter certeza.
Desejo que continue a bordo da expedição. É verdade que a parte no exterior está chegando ao final, no entanto, ainda existe muita estrada pela frente, praticamente toda uma "costa" brasileira para pedalar. Devo encontrar muita surpresa pelo caminho e que em breve vai vir parar aqui no diário. Aguarde.
Também agradeço pela hospitalidade. Ainda não conheço o MT, mas certamente não faltara oportunidade para isso. Quando estiver com um pedal marcado pela região entrarei em contato. Vamos nos falando.
Grande abraço.
Hasta luego!
Ah, só pra avisar, 1cst1= Renan Maia do Facebook rsrsrs.
ExcluirGrato pelas palavras, man!
Abraço!
Queridão,
ResponderExcluirQ lindo o relato, gostei muito da parte do barqueiro maluco no caminho pro Cayo Sombreiro foi muito realista e lembrei dos momentos tensos, rsrs...
Continue nesta garra e determinação mui bueno ler seu diário, traz muita inspiração para a vida da gente.
Ah, antes de ir embora de Caracas tome uma Chicha tamanho gigante em minha homenagem, rsrs...
Parabéns... mais uma destino conquistado e muitos outros a caminho.
Boa sorte e Deus te abençõe.
Bjs
Dona Margarida
Grande Nelson, sou mais um dos seus "fãs" que acompanham sua expedição através dos belos relatos e fotos.
ResponderExcluirNo inverno deste ano, seguirei do Rio de Janeiro até o Machu Picchu, passando pelo litoral do sudeste e do sul, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia. Me inspirei em muita coisa lida por aqui, e sua experiência ajudou a me planejar bastante.
Assim que chegar no nordeste, fale comigo que te arranjo alguns lugares para você ficar (casa de parentes) em Natal, Aracaju também em Itacaré, onde uma tia é dona de um Hostel e terá grande prazer em recebê-lo.
Abraços, tudo de bom, continue firme! Há muita gente torcendo por você!
Fique com Deus!
Ola wendell.estou terminando os preparativos para fazer essa mesma viagem de bike empoucos dias.podiamos trocar uma ideias a esse respeito? Meu face é (aladimdalampada@hotmail.com).
ExcluirNelson.. sou o Fernando de Manaus. Espero que vc não tenha já passado por aqui.. Entre em contato comigo qdo vc puder pelo meu celular..(92)8179 0771.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNelson,
ResponderExcluirViagem incrível que você está fazendo. Meus parabéns pela garra e determinação ao encarar todos os desafios. Levei algumas semanas para finalizar a leitura de todo o seu diário de bordo, que está excelente. Uma incrível fonte de informações e inspiração.
Grande abraço!
Continuarei acompanhando o seu diário até o fim da expedição.
Ufa. Terminei de ler tudo, agora vem a ânsia. =(
ResponderExcluirÉ uma praga mesmo, as fotos dessas praias me deram água na boca.
Mais uma vez parabéns Nelson, os relatos da sua expedição estão muito bons, cheios de detalhes e fotos. Com certeza irei me basear nele para conhecer o caribe venezuelano, pena não poder ser de bike. No mais uma boa viagem. "Que a força esteja com você.
Ola nelsson.sou um amante do cicloturismo tambem.estou lendo seu diario e confesso que me impressionei com a riquesa de detalhes.fotos maravilhosas e situações inusitadas...so aumentam minha ansiedade em percorrer a rota Sulamericana saindo de joinville,porem tenho uma duvida:seria possivel me dar uma base de quanto eu vou precisar de dinheiro,ja que minha intencao é gastar muito pouco acampando o maximo possivel e sendo o mais pratico "possível" com relação a comiida.vou sair o melhor equipado possivel mas se voce puder me dar mas dicas do que realmente é essensial e o que nao é!e tambem nao sei como ou onde buscar saber se tem mais pessoas que iram fazer esse trajeto logo...ja estou decidido a ir a muuito tempo mas foi depois que vi seu video da Vitoria(bike)estava na neve em "La Raia" é que decidi não mais esperar para fazer aquilo que realmente sonho em fazer.desde ja agradeco por ser uma inspiração para nós meros amantes da bike e da liberdade que unidos nos tornam cicloturistas.valeu.abraço e espero quem sabe um dia topar com você numa dessas viagens.!
ResponderExcluirOlá Nelson!
ResponderExcluirEste é sem dúvida o melhor "livro" que já li nos últimos tempos. Estou apenas na Bolívia III e todos os dias tiro um tempo para "viajar" nessa belíssima viagem.
Os relatos são bem completos, com riqueza de dados e muito bem ilustrados por belas fotos. Quando terminares essa viagem já terás um livro para publicar. Com certeza comprarei um exemplar.
Parabéns pelo esforço e pela dedicação em compartilhar a viagem através desse diário.
Grande abraço e Força no Pedal!
Prazer enorme em ler teus relatos Nelson!!! Cara, parabéns, simplesmente fantástica viagem e, principalmente, esse diário de bordo (de certa forma interativo) que nos deixa sempre na torcida para tudo de certo. Te adianto, tão logo tu publiques o livro desta incrível aventura, já garanto o meu. Venho lendo ininterruptamente e estou ainda na tua chegada à Colombia. Buena sorte hermano.
ResponderExcluirThiago dos Anjos
Sapiranga RS