Expedição Foz, Estrada Real e Belo Horizonte
Marco da Estrada Real - Paraty/RJ
Primeiros metros pelo Caminho Velho - Paraty/RJ
Em Paraty começamos uma longa jornada pela histórica Estrada Real, antigo caminho utilizado pela Coroa Portuguesa para levar o ouro das Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro, de onde seguiam à Europa. Existem alguns caminhos na ER. Decidimos fazer o Caminho Velho, de Paraty à Ouro Preto e o dos Diamantes, de Ouro Preto até Diamantina. Bandeirantes, tropeiros e escravos eram os personagens mais comuns por essas estradas.
Estamos em nosso sétimo dia pela Estrada Real e com certeza é mais do que uma viagem, é uma volta ao passado. É aventurar-se por caminhos que fazem parte de um dos períodos mais marcantes e significativos para a História brasileira. Não está sendo fácil pedalar com a bike carregada em estrada de terra, maioria na ER. Mas estamos avançando.
No primeiro dia de viagem no Caminho Velho, decobrimos os vários marcos que sinalizam o caminho da Estrada Real e contém informações sobre o local, distância, altimetria e doses de história. Esses marcos são de extrema importância para nossa localização. Em alguns trechos sua ausência nos deixa incertos para onde seguir, recomenda-se perguntar a mais próxima alma viva, caso contrário, siga seu instinto.
De Paraty a Cunha foram 53 km's, aparentemente pouca quilômetragem, mas fôra programada em razão da extensa subida na Serra da Bocaína, onde sua ascensão vai do nível do mar aos 1400m de altitude. Mais de 20 km's de subida, metade em estrada de terra. Muitas pessoas em Paraty nos informaram que alguns trechos seria necessário empurrar a bicicleta por causa do péssimo estado da estrada. A subida no asfalto realmente é muito ingreme. Tivemos sorte que o tempo estava nublado e o desgaste não foi maior. Nossa primeira experiência na estrada de terra é aventura total. Para os companheiros de trilha, basta imaginar uma das piores subidas que você já fez, agora multiplique por dois e acrescente carga na magrela. Pois é, o negócio é pedalar na relação mais leve e avançar aos poucos. Tem que ter muita prática para não cair. Pedras soltas e barro fazem parte do caminho.
Conforme vamos subindo, começamos a pedalar entre as nuvens e não demorou pra estarmos literalmente dentro delas. Também não demora pra começar a chover. Infelizmente no topo não conseguimos visualizar a baía de Paraty por causa do mau tempo. Mas a sensação de conquistar os 1400m naquelas condições, sem empurrar a bike foi de mais uma vitória. Logo chegamos a divisa de RJ/SP, sim, volta-se para São Paulo antes de ingressar em Minas Gerais. Em Cunha/SP ficamos em uma pensão antes de seguir no dia seguinte.
Estamos em nosso sétimo dia pela Estrada Real e com certeza é mais do que uma viagem, é uma volta ao passado. É aventurar-se por caminhos que fazem parte de um dos períodos mais marcantes e significativos para a História brasileira. Não está sendo fácil pedalar com a bike carregada em estrada de terra, maioria na ER. Mas estamos avançando.
No primeiro dia de viagem no Caminho Velho, decobrimos os vários marcos que sinalizam o caminho da Estrada Real e contém informações sobre o local, distância, altimetria e doses de história. Esses marcos são de extrema importância para nossa localização. Em alguns trechos sua ausência nos deixa incertos para onde seguir, recomenda-se perguntar a mais próxima alma viva, caso contrário, siga seu instinto.
De Paraty a Cunha foram 53 km's, aparentemente pouca quilômetragem, mas fôra programada em razão da extensa subida na Serra da Bocaína, onde sua ascensão vai do nível do mar aos 1400m de altitude. Mais de 20 km's de subida, metade em estrada de terra. Muitas pessoas em Paraty nos informaram que alguns trechos seria necessário empurrar a bicicleta por causa do péssimo estado da estrada. A subida no asfalto realmente é muito ingreme. Tivemos sorte que o tempo estava nublado e o desgaste não foi maior. Nossa primeira experiência na estrada de terra é aventura total. Para os companheiros de trilha, basta imaginar uma das piores subidas que você já fez, agora multiplique por dois e acrescente carga na magrela. Pois é, o negócio é pedalar na relação mais leve e avançar aos poucos. Tem que ter muita prática para não cair. Pedras soltas e barro fazem parte do caminho.
Conforme vamos subindo, começamos a pedalar entre as nuvens e não demorou pra estarmos literalmente dentro delas. Também não demora pra começar a chover. Infelizmente no topo não conseguimos visualizar a baía de Paraty por causa do mau tempo. Mas a sensação de conquistar os 1400m naquelas condições, sem empurrar a bike foi de mais uma vitória. Logo chegamos a divisa de RJ/SP, sim, volta-se para São Paulo antes de ingressar em Minas Gerais. Em Cunha/SP ficamos em uma pensão antes de seguir no dia seguinte.
Serra da Bocaína, ao fundo a baia de Paraty
Primeiro trecho com estrada de terra pela E.R
Serra da Bocaína, neblina, chuva e muita lama.
No roteiro nosso destino era avançar até Guaratinguetá, mas na cidade apenas almoçamos antes de seguir para a Vila do Embaú, região de Cruzeiro, antes passamos pela cidade de Lorena e na saída do município ingressamos na Estrada Real no caminho existente ao lado da USP. que por sua vez fica paralela a rodovia. Depois a estrada é tranquila, sem muitas subidas e toda de terra, muita natureza e a companhia do rio Paraíba. Escureceu e estávamos na estrada, próximos a Cruzeiro, sem vestígio de camping ou pousada. O jeito foi pedir uma área para acampar nos sítios ao lado da estrada. A idéia deu certo. Conseguimos um lugar ao lado de um pequeno rio que nos proporcionou um dos melhores acampamentos até agora. E sem nenhum custo.
Acampamento no sítio - Região de Cruzeiro/SP
Na manhã seguinte, destino; Estado de Minas Gerais, mas enfrentamos uma das piores subidas, a da Garganta do Embaú, além da estrada de terra, apareceu trilha no caminho e conforme avançávamos ficava humanamente impossível subir pedalando, por cerca de dois quilômetros fomos empurrando no meio da mata fechada e do barro até seguir ao Túnel da Mantiqueira, divisa de SP/MG, lugar histórico da Revolução Constitucionalista de 1932. Quase 1 km dentro do túnel na escuridão.
Guilherme. Garganta do Embaú: mata fechada e muita lama
Topo da Garganta do Embaú - Vale do Paraíba ao fundo
Estado de São Paulo, após o túnel Minas Gerais
Túnel de 1884, divisa entre São Paulo e Minas Gerais.
Gavião Carcara [ Caracara plancus ] - Região de Cruzília/MG
Em alguns lugares os marcos da Estrada Real não existem e fica fácil se perder do caminho original. Aconteceu de São Lourenço até Caxambu em MG. quando tivemos que ir pelo asfalto, uma opção que aumentou a distância prevista. Infelizmente até os próprios moradores desconhecem os caminhos. Não existe opção e na dúvida o jeito é perguntar direto.Pelos caminhos do século XVII, XVIII e XIX, vamos encontramos construções da época, histórias e vestígios que o tempo não consegue apagar.
Fazenda Traituba tem sua origem ligada à construção da casa-sede entre 1826 e 1831 para hospedar o Imperador D. Pedro I em passagem pelo Sul de Minas.
Nossa alimentação tem sido basicamente mais reforçada no almoço e macarrão instantâneo na janta. As vezes quando aparece café da manhã, aproveitamos. Temos saído pra pedalar muito tarde. Isso está atrapalhando o horário de comer. Mas nosso estilo de pedal está tranquilo, não muito, pois mesmo fazendo 80 km's diários, levamos quase o dia todo para concluir.
Cerrado, direção à Capela do Saco, balsa para Caquende.
Um dos vários tipos de terreno na Estrada Real.
Um dos vários tipos de terreno na Estrada Real.
Agora estamos em São João del Rei, onde chegamos ontem, 30/01, ficaremos um dia na cidade para conhecer suas atrações e depois seguimos para Ouro Preto, onde devemos chegar na quarta-feira. Lá ficaremos na casa do Philip, um amigo cicloturista. Aqui não consegui postar as fotos, vou tentar fazer isso em Ouro Preto.
Obrigado aos que desejam boa viagem.
Abraços
Hasta!
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